MITO
QUESTÃO
O mito antigo é:
I. Um discurso fundamentado na reflexão, que busca se
orientar por princípios racionais.
II. uma experiência incomum entre os homens e Deus.
III. uma cosmogonia, ou seja, um relato do nascimento de algo
real a partir de forças geradoras divinas.
IV. uma explicação da origem do mundo, dos sentimentos,
paixões e emoções, narrada pelo poeta-rapsodo.
V. uma narrativa fabulosa sobre a origem do mundo ordenado,
através da relação sexual, de alianças e lutas entre os seres sobrenaturais.
Assinale:
A) Se apenas I e II forem corretas.
B) Se apenas II, III, IV forem corretas.
C) Se todas forem corretas.
D) Se apenas III, IV e V forem corretas.
QUESTÃO
(PAIES-dez/99-adaptada) Analise as seguintes proposições, que
pretendem apresentar traços característicos do pensamento mítico, e assinale a
alternativa VERDADEIRA:
A) O tempo mítico sempre reversível à medida que procura
retornar às origens e celebrar a força sagrada que aí se manifesta.
B) O mito nunca se refere à origem das técnicas e dos
instrumentos, pois estas coisas são produzidas pelos homens e não recebidas dos
deuses, que jamais se preocuparam com aquilo que diz respeito à sobrevivência.
C) A formação das cidades, o aparecimento da escrita e do
calendário estimularam o surgimento do pensamento mítico na Grécia.
D) As genealogias não são uma forma
de ordenação característica do pensamento mítico, pois narram as lutas e
alianças entre os deuses e representam o universo como expressão dessa relação
de forças.
SURGIMENTO DA FILOSOFIA
QUESTÃO
Atualmente pode-se afirmar que a melhor explicação para o
surgimento da consciência filosófica na Grécia do final do século VII a.C.
A) É um fato que pode ser explicado apenas
através da sorte ou dádiva divina.
B) Se deve à relação do povo grego com povos
da cidade perdida de Atlântida.
C) Se deve principalmente à conjunção de
fatores históricos, como navegações, a escrita alfabética, a pólis.
D)
Constitui um milagre grego, um acontecimento extraordinário que não pode ser
compreendido por ninguém.
QUESTÃO
(UFU-jul/97 - adaptada) A respeito do nascimento da filosofia
no mundo grego assinale a ÚNICA alternativa INCORRETA.
A filosofia está intimamente ligada à
cosmologia, tentando oferecer uma explicação racional para a origem e a ordem
do mundo.
A) A filosofia, como continuidade da tradição
helênica, dava uma nova dimensão para o mito, inaugurando uma nova maneira de
explicar os conflitos e as tensões sociais, conservando a base mítica.
B) A filosofia surgiu inicialmente na Grécia
antiga, como resultado do contato entre os povos antigos e da herança recebida
de outras civilizações.
C) A filosofia nasceu no contexto da polis e
da experiência de um discurso (logos) público pautado pelo diálogo.
D) Os primeiros filósofos desenvolveram um
pensamento organizado por princípios universais e lógicos, com a finalidade de
que o discurso fosse verdadeiro.
QUESTÕES ABERTAS
QUESTÃO
Comente a seguinte afirmação “A filosofia
grega nasceu procurando desenvolver o logos em contraste com os mitos”. Procure
estabelecer o sentido de logos e de mito.
QUESTÃO
O que é cosmologia? Explique.
QUESTÃO
Por que a “Pólis” é importante para o
desenvolvimento da filosofia?
QUESTÃO
Quem foi Pitágoras?
QUESTÃO
O que a filosofia buscava?
QUESTÃO
Quais foram as condições históricas que
possibilitaram o nascimento da filosofia?
O QUE É FILOSOFIA?
QUESTÃO
(UFU-Jan/97 - adaptada) Escolha a alternativa correta.
Na época de seu surgimento na Grécia Antiga, e com base em
sua etimologia, o significado da palavra Filosofia (philos-sophia) é:
A) sabedoria popular.
B) amizade pelo estudo
C) amor à sabedoria
D) paixão pela leitura
QUESTÃO
Observe a imagem abaixo:
Mafalda pega uma cadeira, busca água e pergunta ao pai o que
é filosofia, por que:
A) sabe que a resposta é complexa, uma vez que a filosofia
não pode ser definida por uma simples frase.
B) sabe que a resposta é longa e chata, portanto seu pai
precisará tomar muita água.
C) sabe que a resposta é bem simples logo sobrará bastante
tempo para seu pai tomar água.
D) sabe que precisará está sentada e atenta para decorar a resposta
que é bem simples.
QUESTÃO
“Que a Filosofia não é uma ciência prática, vê-se claramente
pela história dos primeiros filósofos. Com efeito, foi pela admiração (espanto)
que os homens começaram a filosofar tanto no princípio como agora; perplexos de
início, ante as dificuldades mais óbvias, avançaram pouco a pouco e anunciaram
problemas a respeito dos maiores, como os fenômenos da Lua, do Sol e das
Estrelas, assim como a gênese do universo.” Aristóteles, Metafísica, 10-25.
A respeito da Filosofia podemos inferir que:
A) Através da Filosofia, os gregos instituíram para o
Ocidente europeu as bases e os princípios fundamentais do que chamamos razão,
racionalidade, ciência, ética, política e arte.
B) O papel da Filosofia é estimular a crença, a fé a partir
de uma atitude dogmática e doutrinária.
C) A Filosofia, entendia como aspiração ao conhecimento
racional, da origem e causas do mundo é impossível.
D) Em outras palavras, Filosofia é um modo de exprimir os
pensamentos da colonização maia.
QUESTÃO
É, pois evidente que a sabedoria [Sophia] é uma ciência sobre
certos princípios e causas. E, já que procuramos essa ciência, o que deveríamos
indagar é de que causas e princípios é ciência a sabedoria.
Sobre as características da Filosofia podemos deduzir que:
A) tendência à racionalidade, isto é, a razão e somente a
razão, com seus princípios e regras, é o critério da explicação de alguma
coisa.
B) recusa explicações pautadas na coerência do pensamento.
Portanto, exige que cada problema seja investigado para não encontrar uma
solução.
C) exigência de que o pensamento apresente suas regras de
disfunção, isto é, o filósofo é aquele que justifica suas opiniões provando que
não existem regras universais.
D) os deuses gregos idealizaram a filosofia como uma explicação
mágica sobre o universo.
QUESTÃO
A Grécia é matriz cultural do ocidente, pois desenvolveu um
novo modo de pensar e agir diante do mundo, por isso é chamada o berço da
Filosofia. Podemos caracterizar o significado específico do verbo FILOSOFAR.
A) Procurar a verdade por meio da experiência mística.
B) Analisar os fenômenos a partir da experiência religiosa.
C) Crer que a verdade é única e está ao nosso alcance através
da luz da revelação.
D) Procurar a verdade por meio das capacidades humanas, no
uso da razão e pelo amor à sabedoria.
QUESTÃO
“O que é um filósofo? É alguém que pratica
a filosofia, que se serve da razão para tentar pensar o mundo e a sua própria
vida, a fim de se aproximar da sabedoria ou da felicidade. E isso se aprende na
escola? Tem de ser aprendido, já que ninguém nasce filósofo e já que a
filosofia é, antes de mais nada, um trabalho. Tanto melhor, se ele começar na
escola. O importante é começar, e não parar mais. Nunca é cedo demais nem tarde
demais para filosofar, dizia Epicuro [...]. Digamos que só é tarde demais
quando já não é possível pensar de modo algum.” COMTE-SPONVILLE, André. Dicionário
Filosófico. São Paulo: Martins Fontes, 1991. p.79.
Quanto ao conceito de filosofia
podemos dizer que:
A) a filosofia é um conhecimento, uma
forma de saber que, como tal, tem uma esfera própria de competência, a respeito
da qual procura adquirir informações válidas, preciosas e ordenadas.
B) Sólon, mesmo sendo legislador pode
ser incluído na lista de filósofos visto que ele era dotado de um saber
prático.
C)
a etimologia da palavra filosofia significa amor aos Deuses gregos.
D) das coisas que estuda, a filosofia
deseja oferecer uma explicação conclusiva e, para consegui-la, se serve da
emoção.
QUESTÕES ABERTAS
QUESTÃO
O que significa a palavra filosofia? (etimologia
da palavra). Explique.
QUESTÃO
Desafio filosófico: escreva a palavra
FILOSOFIA no idioma ao qual ela foi criada.
QUESTÃO
Vamos aprender o alfabeto grego?
CAMPOS DE INVESTIGAÇÃO FILOSÓFICA
QUESTÃO
O campo de investigação filosófica que abarca as
questões sobre o conhecer chama-se
A) critério da evidência.
B) teoria da correspondência.
C) teoria da verdade.
D) teoria do conhecimento.
QUESTÃO
Não há um critério universalmente
válido para julgar o que é beleza. Uma afirmação como "A terra gira ao
redor do Sol" independe do nosso gosto. Mas quando digo "Gosto de
cinema , mas não de teatro? " Essa afirmação não é falsa, mas sua validade
não é universal.
A parte da filosofia que discute
sobre a beleza e os juíjos de gosto é
(A) ética.
(B) arte.
(C) estética.
(D) esteta.
(E) maietica .
QUESTÃO
(A) ética.
(B) arte.
(C) estética.
(D) esteta.
(E) maietica .
QUESTÃO
Responde a pergunta: "como viver?". Ela é feita
daquilo que estimamos ser uma vida boa, não lida com valores absolutos, mas com
o bom e o mau como valores relativos. Nos referimos a:
(A) moral.
(B) filosofia.
(C) regras amorais.
(D) ética.
(E) justiça.
PRÉ-SOCRÁTICOS
QUESTÃO
O nascimento da filosofia na Grécia é marcado pela passagem
da cosmogonia à cosmologia. Aqui destaca-se os pré-socráticos que tem como
abordagem cosmológica:
A) O princípio (arché) fundamento de todas as coisas
estão embasados na cosmogonia, os pré-socráticos, procuraram uma razão
filosófica para sustentar as concepções míticas.
B) Os pré-socráticos, considerando os primeiros filósofos,
têm uma preocupação com uma filosofia antropológica, por isso buscam os
princípios éticos e morais da sociedade.
C) Heráclito, Parmênides, Empédocles estes chamados de
pré-socráticos, buscam a arché — princípio constitutivo de todas as
coisas — dentro de princípios teóricos, mas com a preocupação de não obscurecer
as concepções míticas existentes.
D) A arché, princípio teórico enquanto fundamento de
todas as coisas. O pensamento desse momento se caracteriza pela preocupação com
a natureza do mundo exterior, o que podemos denominar de uma filosofia da
natureza.
QUESTÃO
Dentre as alternativas abaixo, assinale a que contém alguma
afirmação INCORRETA.
A) Os filósofos pré-socráticos se preocuparam em encontrar
explicações racionais para a realidade física.
B) Tanto o mito como a filosofia buscam responder a questões
que incomodam o homem.
C) O nascimento da filosofia está intimamente relacionado com
o domínio
D) A filosofia é uma atividade que tem como origem, para
Platão, a admiração
QUESTÕES ABERTAS
QUESTÃO
Qual é a preocupação central dos filósofos
pré-socráticos?
QUESTÃO
Quais foram os principais filósofos
Pré-socráticos?
ANAXÍMENES
(585 a.C – 525 a.C)
QUESTÃO
Anaxímenes de Mileto disse que o ar é o elemento originário
de tudo o que existe, existiu e existirá, e que outras coisas provêm de sua
descendência. Quando o ar se dilata, transforma-se em fogo, ao passo que os
ventos são ar condensado. As nuvens formam-se a partir do ar por filtragem e,
ainda mais condensadas, transformam-se em água. A água, quando mais condensada,
transforma-se em terra, e quando condensada ao máximo possível, transforma-se
em pedras. BURNET, J. A aurora da Filosofia Grega. Rio de Janeiro:
PUC-Rio, 2006 (adaptado).
Filósofos gregos desenvolveram teses para explicar a origem
do universo, a partir de uma explicação racional. As teses de Anaxímenes, Tales
de Mileto, Demócrito, Heráclito e Parmênides constituem a busca para conhecer o
mundo, o cosmo.
Marque a única alternativa ERRADA.
A) O fogo é a metáfora do desacordo, a lei unitária que
representa o logos em seu governo, sob o qual, as coisas nascem e morrem,
aparecem e desaparecem. Esta foi a definição do cosmo segundo Heráclito.
B) Para Anaxímenes o ar recobre toda a ordem do universo como
um elemento que não existe
C) Segundo Tales de Mileto a água é o elemento primordial de
todas as coisas
D) Apenas o Ser (pensar) é caminho que conduz a verdade, o
restante não existe, não é exequível dizia Parmênides.
HERÁCLITO (535 a. C – 475 a.C)
QUESTÃO
Heráclito (535-475 a.C), estudioso da natureza e preocupado com
a arché. Observava que a realidade é dinâmica e que a vida está em constante
transformação. Decidiu concentrar sua reflexão sobre o eterno movimento
(Devir). Para ele qual é a substância
que dá origem a todos os seres?
A) O fogo e o devir (o ser não é mais que o vir a ser)
B) O ar.
C) A água.
D) A terra.
QUESTÃO
“ Enquanto tiver ânimo e puder fazê-lo, jamais deixarei de
filosofar, de vos advertir, de ensinar em toda ocasião àquele de vós que eu
encontrar, dizendo-lhe o que costumo: ‘Meu caro, tu, um ateniense, da cidade
mais importante e mais reputada por sua sabedoria, não te importares nem
pensares na razão, na verdade e em melhorar tua alma?’ E se algum de vós
responder que se importa, não irei embora, mas hei de o interrogar, examinar e
refutar e, se me parecer que afirma ter adquirido a virtude sem a ter, hei de
repreendê-lo por estimar menos o que vale mais e mais o que vale menos .”
PLATÃO. Apologia de Sócrates, 29 d-e.
Tomando o texto acima como referência, marque a alternativa CORRETA
A) A Filosofia é um saber que se transmite como lições
morais, visto que Sócrates conhecia a verdade.
B) O filosofar é uma atividade que busca a loucura e a
melhora da alma pela refutação de falsos saberes.
C) O questionamento ao interlocutor só ocorre se este espontaneamente
se dispuser a responder às questões formuladas por Sócrates.
D) A posse de bens materiais é para ele primordial, pois
serve para o jovem formar o caráter.
QUESTÃO
Este mundo, que é o mesmo para todos, nenhum dos deuses ou
dos homens o fez; mas foi sempre, é e será um fogo eternamente vivo, que se
acende com medida e se apaga com medida. HERÁCLITO, em Souza, Pré-Socrático,
p.XXVIII
A partir do texto acima marque a alternativa que NÃO
relaciona à Teoria de Heráclito de Éfeso.
A) A medida deste acender e apagar do fogo seria determinada
pelo logos, razão que coordena toda transformação do cosmo.
B) Em rio não se pode entrar duas vezes no mesmo, segundo
Heráclito, nem substância mortal tocar duas vezes na mesma condição.
C) O mundo é um fluxo ou mudança permanente de todas as
coisas.
D) A teoria de Parmênides e Heráclito tem o mesmo fundamento,
falam sobre o eterno movimento.
QUESTÃO
“Este logos, os
homens, antes ou depois de o haverem ouvido, jamais o compreendem. Ainda que
tudo ocorra de acordo com este logos, eles parecem não ter experiência, cada
vez que experimentam palavras e atos tais como os exponho, analisando cada
coisa segundo a sua natureza e interpretando-a como é. Os demais homens ignoram
o que fazem quando acordados, assim como esquecem o que fazem durante o
sono.”Adaptado de Heráclito. Pré-Socráticos. Coleção “Os Pensadores”. São
Paulo: Abril Cultural, 1978.p.79
Heráclito afirmava que os homens nada compreendiam do
Universo e que, o único que compreendia a função do logos, esta constante
alteração das coisas era ele.
Marque a única alternativa que NÃO se relaciona com o
texto
A) Ao logos, razão e palavra do que sempre é, os homens são
incapazes de compreendê-lo, tanto antes de ouvi-lo quanto depois de tê-lo
ouvido pela primeira vez, porque todas as coisas nascem e morrem segundo este
logos.
B) Más testemunhas para os homens são os olhos e ouvidos, se
almas bárbaras eles tem.
C) As sensações são infalíveis para compreendermos a
realidade. Segundo Heráclito qualquer homem tem acesso ao conhecimento acerca
do mundo.
D) Os homens são inexperientes, esquecem tudo o que eles
fazem despertos assim como eles esquecem, dormindo, tudo o que eles vêem.
QUESTÃO
Heráclito de Éfeso (c.545-480 a.C.) concebia a realidade do
mundo como mobilidade, impulsionada pela luta dos contrários.
Marque a alternativa ERRADA
A) A imagem do fogo com chamas vivas e eternas representa o logos
que governa o movimento perpétuo dos seres.
B) A harmonia do cosmo é resultado da tensão eterna da luta
dos contrários.
C) A estabilidade, a permanência, o inalterável comanda todos
os seres, segundo Heráclito.
D) O Devir (vir a ser) é a eterna transformação de todas as
coisas.
QUESTÃO
Heráclito de Éfeso afirmava que” ninguém pode banhar-se duas
vezes nas mesmas águas de um rio”. Para ele, o que mantém o fluxo do movimento
é:
A) A identidade do ser.
B) O simples aparecer de novos seres.
C) A harmonia que vem da calmaria dos elementos.
D) A luta dos contrários, pois “a guerra é pai de todos, rei
de todos”.
QUESTÃO
Heráclito de Éfeso, filósofo pré-socrático, compreendia que
I - O ser é vir-a-ser.
II - O vir-a-ser é a luta entre os contrários.
III - A luta entre os contrários é o princípio de todas as
coisas.
IV - Da luta entre os contrários origina-se o não-ser.
Assinale
A) se apenas I, II e III estiverem corretas.
B) se apenas I, III e IV estiverem corretas.
C) se apenas II, III e IV estiverem corretas.
D) se apenas I, II e IV estiverem corretas.
QUESTÃO
Este mundo, que é o mesmo para todos, nenhum dos deuses ou
dos homens o fez; mas foi sempre, é e será um fogo eternamente vivo, que se
acende com medida e se apaga com medida.
HERÁCLITO, em Souza, Pré-Socrático, p.XXVIII
A partir do texto acima marque a alternativa que NÃO
relaciona à Teoria de Heráclito de Éfeso.
A) A medida deste acender e apagar do fogo seria determinada
pelo logos, razão que coordena toda transformação do cosmo.
B) Em rio não se pode entrar duas vezes no mesmo, segundo
Heráclito, nem substância mortal tocar duas vezes na mesma condição.
C) O mundo é um fluxo ou mudança permanente de todas as
coisas.
D) A teoria de Parmênides e Heráclito tem o mesmo fundamento,
falam sobre o eterno movimento.
QUESTÃO
Heráclito de Éfeso (c.545-480 a.C.) concebia a realidade do
mundo como mobilidade, impulsionada pela luta dos contrários.
A) A imagem do fogo com chamas vivas e eternas representa o logos
que governa o movimento perpétuo dos seres.
B) A harmonia do cosmo é resultado da tensão eterna da luta
dos contrários.
C) A estabilidade, a permanência, o inalterável comanda todos
os seres, segundo Heráclito.
D) O Devir (vir a ser) é a eterna transformação de todas as
coisas.
QUESTÃO
“Este logos, os homens, antes ou depois de o haverem
ouvido, jamais o compreendem. Ainda que tudo ocorra de acordo com este logos,
eles parecem não ter experiência, cada vez que experimentam palavras e atos
tais como os exponho, analisando cada coisa segundo a sua natureza e
interpretando-a como é. Os demais homens ignoram o que fazem quando acordados,
assim como esquecem o que fazem durante o sono.” Adaptado de Heráclito.
Pré-Socráticos. Coleção “Os Pensadores”. São Paulo: Abril Cultural, 1978.p.79
Heráclito afirmava que os homens nada compreendiam do
Universo e que, o único que compreendia a função do logos, esta constante
alteração das coisas era ele.
Marque a única alternativa que NÃO se relaciona com o
texto
A) Ao logos, razão e palavra do que sempre é, os homens são
incapazes de compreendê-lo, tanto antes de ouvi-lo quanto depois de tê-lo
ouvido pela primeira vez, porque todas as coisas nascem e morrem segundo este
logos.
B) Más testemunhas para os homens são os olhos e ouvidos, se
almas bárbaras eles tem.
C) As sensações são infalíveis para compreendermos a
realidade. Segundo Heráclito qualquer homem tem acesso ao conhecimento acerca
do mundo.
D) Os homens são inexperientes, esquecem tudo o que eles
fazem despertos assim como eles esquecem, dormindo, tudo o que eles vêem.
QUESTÃO
Heráclito de Éfeso afirmava que” ninguém pode banhar-se duas
vezes nas mesmas águas de um rio”. Para ele, o que mantém o fluxo do movimento
é;
A) A identidade do ser.
B) O simples aparecer de novos seres.
C) A harmonia que vem da calmaria dos elementos.
D) A luta dos contrários, pois “a guerra é pai de todos, rei
de todos”.
QUESTÃO
Heráclito de Éfeso, filósofo pré-socrático, compreendia que
I O ser é vir-a-ser.
II O vir-a-ser é a luta entre os contrários.
III A luta entre os contrários é o princípio de todas as
coisas.
IV Da luta entre os contrários origina-se o não-ser.
Assinale
A) se apenas I, II e III estiverem corretas.
B) se apenas I, III e IV estiverem corretas.
C) se apenas II, III e IV estiverem corretas.
D) se apenas I, II e IV estiverem corretas.
QUESTÃO
Heráclito de Éfeso viveu entre os séculos VI e V a.C e sua
doutrina, apesar de criticada pela filosofia clássica, foi resgatada por Hegel,
que recuperou sua importante contribuição para a Dialética. Os dois fragmentos
a seguir nos apresentam este pensamento.
“Este mundo, igual para todos, nenhum dos deuses e nenhum dos
homens o fez; sempre foi, é e será um fogo eternamente vivo, acendendo-se e
apagando-se conforme a medida.” (fragmento 30).
“Para as almas, morrer é transformar-se em água; para a água,
morrer é transformar-se em terra. Da terra, contudo, forma-se a água, e da água
a alma.” (fragmento 36)
De acordo com o pensamento de Heráclito, marque a alternativa
INCORRETA.
a) As doutrinas de Heráclito e de Parmênides estão em
perfeito acordo sobre a imutabilidade do ser.
b) Para Heráclito, a ideia de que “tudo flui” significa que
nada permanece fixo e imóvel.
c) Heráclito desenvolve a ideia da harmonia dos contrários,
isto é, a permanente conciliação dos opostos.
d) A expressão “devir” é adequada para compreendermos a
doutrina de Heráclito.
QUESTÃO
“Muitos não percebem tais coisas, todos os que as encontram,
nem quando ensinados conhecem, mas a si próprios lhes parece que as conhecem e
percebem”. (DK 22 B 17). “Más testemunhas para os homens são os olhos e
ouvidos, se almas bárbaras eles têm”. (DK 22 B 107).
A partir destes dois textos de Heráclito, pode afirmar que,
para ele:
a) As sensações, como as águas de um rio, são infalíveis e
nos proporciona nelas mesmas a apreensão do real.
b) O conhecimento é obtido unicamente a partir da percepção
sensível.
c) As sensações por si só não são garantias de conhecimento.
d) O conhecimento é proporcionado pelo ensino obtido pela
atividade da alma, qualquer que esta seja.
QUESTÃO
Heráclito de Éfeso (500 a.C) concebia a realidade do mundo
como mobilidade, impulsionada pela luta dos contrários. Sobre sua filosofia, é
correto afirmar que:
I.
A
imagem do fogo, com chamas vivas e eternas, representa o Logos que governa o
movimento perpétuo dos seres.
II.
A
luta dos contrários é a aparência que afeta apenas a sensibilidade humana.
III.
A
mobilidade dos seres resulta no simples aparecer de novos seres.
IV.
A
harmonia do cosmo é resultado da tensão eterna da luta dos contrários.
Assinale
A) Se as afirmações II e III são corretas.
B) Se as afirmações I e IV são corretas.
C) Se apenas a afirmação IV é correta.
D) Se apenas a afirmação I é correta.
QUESTÃO
Do arco o nome é vida e a obra é morte...
Heráclito. Sobre a Natureza. Trad.. José Cavalcante de
Souza. São Paulo: Nova Cultural, 1989, p. 56. Coleção Os Pensadores.
Este fragmento ilustra bem o pensamento de Heráclito, que
acreditou ser o mundo o eterno fluir, comparado a um rio no qual entramos e não
entramos...
Assinale a alternativa que explica o fragmento mencionado
acima.
A) Todas as coisas estão em oposição umas com as outras, o
que explica o caráter mutável da realidade. A unidade do mundo, sua razão
universal resulta da tensão entre as coisas, daí o emprego freqüente, por parte
de Heráclito, da palavra guerra para indicar o conflito como fundamento do
eterno fluxo.
B) A harmonia que anima o mundo é aberta aos sentidos, sendo
possível ser conhecida na multiplicidade daquilo que é manifesto, uma vez que a
realidade nada mais é que o eterno fluxo da multiplicidade do Logos
heraclitídeos.
C) A unidade dos contrários, a vida e a morte, é imóvel,
podendo ser melhor representada para o entendimento humano por intermédio da
imagem do fogo, que permanece sempre o mesmo, imutável e continuamente inerte,
e não se oculta aos olhos humanos.
D) O arco, instrumento de guerra, indica que a ideia de
eterno fluxo, das transformações que compõem o fluxo universal, é o fundamento
da teoria do caos, pois o fogo se expande sem medida, tornando a realidade sem
nenhuma harmonia ou ordem.
QUESTÕES ABERTAS
QUESTÃO
“Para os que entram nos mesmos rios, correm
outras e novas águas. (...) Não se pode entrar duas vezes no mesmo rio”.
(Heráclito. Pré-socráticos. Col. Os Pensadores. Abril Cultural, 1978).
A partir do fragmento acima, estabeleça a
concepção do ser de Heráclito.
QUESTÃO
“Para os que entram no mesmo rio, outras e
outras são as águas que por ele correm...Dispersaram-se e reúnem-se...juntas
vêm e para longe fluem...aproximam-se e afastam-se”.
“Heráclito diz em algumas passagens que todas
as coisas se movem e nada permanece imóvel. E, ao comparar os seres com a
corrente de um rio, afirma que não poderia entrar duas vezes num mesmo rio.
Heráclito retira do universo a tranqüilidade e a estabilidade, pois isso é
próprio dos mortos; e atribui movimento a todos os seres, eterno aos eternos,
perecível aos perecíveis.” (PLATÃO. Cátilo. In: Os Pré-socráticos, p.77)
A) Justifique com trechos do texto a seguinte
afirmação: “Heráclito proclama o permanente fluir da realidade. As coisas são
sempre dinâmicas.”
B) Interprete o significado: “Heráclito
retira do universo a tranqüilidade e a estabilidade.”.
Qual a concepção de realidade contida neste
fragmento de Heráclito?
QUESTÃO
“Ao Logos, razão e palavra do que sempre é, os homens
são incapazes de compreendê-lo, tanto antes de ouvi-lo quanto depois de tê-lo
ouvido pela primeira vez, porque todas as coisas nascem e morrem segundo este Logos.
Os homens são inexperientes, mesmo quando eles experimentam palavras ou
atos tais quais eu corretamente os explico segundo a natureza, separando cada
coisa e explicando como cada uma se comporta. Enquanto isso os outros homens esquecem
tudo o que eles fazem despertos assim como eles esquecem, dormindo, tudo o que
ele vêem”. Adaptado de Heráclito. Pré-socráticos. Coleção “Os
Pensadores”. São Paulo: Abril Cultural, 1978. p.79.)
A partir do aforismo de Heráclito, responda às questões
propostas.
A) Heráclito pode corretamente ser caracterizado como um
filósofo empirista cuja fonte de conhecimento se encontra nas sensações?
B) Qual é o fundamento permanente de todo conhecimento e
quem, segundo o texto, corretamente o conhece e o enuncia?
Justifique as duas respostas com trechos do texto acima de
Heráclito.
QUESTÃO
“Tudo flui (pánta reî), nada persiste,nem permanece o mesmo”.
(Heráclito - Fragmentos – Col. Os
Pensadores). Explique, segundo Heráclito, os pressupostos fundamentais da concepção
da realidade.
QUESTÃO
Qual a concepção de realidade contida nessa
frase de Heráclito: “A luta é a mãe, rainha e princípio de todas as coisas”?
PARMÊNIDES (530 a. C – 515 a. C)
QUESTÃO
Para Parmênides de Eléia as percepções sensíveis são feitas apenas
de aparências e ilusões, assim o filósofo se concentrou no confronto entre o
conhecimento racional e o conhecimento sensível.
Marque a alternativa CORRETA:
A) Parmênides afirma que é somente pela via da opinião
pessoal que podemos concluir que o ser é eterno, único e imóvel.
B) Parmênides é seguidor da filosofia de Heráclito. Portanto,
os dois são da mesma escola filosófica chamada mobilismo.
C) Para o filósofo existe somente um caminho para a
compreensão da realidade que é o da essência.
D) Parmênides afirma que é através do devir (mudança) que o
homem se modifica e evolui.
QUESTÃO
No poema Sobre a Natureza Parmênides afirma: “os únicos
caminhos de inquérito que são o pensar: o primeiro que é e portanto que não é
não ser. Persuasão é caminho (pois à verdade acompanha); o outro, que não é e
portanto que é preciso não ser, este então, eu te digo, é atalho de todo
incrível; pois nem conhecerias o que não é nem o dirias....” Pode se daí
inferir que
A) apenas o ser pode ser dito e pensando.
B) O não ser de algum modo é.
C) O ser e o pensar são distintos.
D) O ser é conhecido pelos sentidos.
QUESTÃO
Parmênides de Eléia, filósofo pré-socrático, sustentava que
I – o ser é
II – o Não-Ser não é.
III – o ser e o Não-Ser existem ao mesmo tempo.
IV – o ser é pensável e o Não-Ser é impensável.
Assinale
A) se apenas I, III e IV estiverem corretas
B) se apenas I, II e III estiverem corretas
C) se apenas II, III e IV estiverem corretas
D) se apenas I, II e IV estiverem corretas
E) se todas as afirmativas estiverem corretas
QUESTÃO
O filósofo pré-socrático, Parmênides de Eléia, afirmava que
“o ser é e o Não-Ser não é”. Por essa afirmação, ele foi considerado pelos
filósofos posteriores como
A) o pai do ceticismo.
B) o fundador da Metafísica
C) o fundador da Sofística
D) o iniciador do método dialético
E) o filósofo do absurdo
HERÁCLITO (535 a. C – 475 a.C) e PARMÊNIDES
(530 a. C – 515 a. C)
QUESTÃO
Marque (V) para verdadeiro e (F) para falso.
1. ( ) Heráclito de
Éfeso compreendia a realidade como fluxo ou devir permanente e eterno, e
Parmênides de Eléia defendia que a realidade é aquilo que permanece
sempre idêntico a si mesmo e imutável.
2. ( ) A tese sobre
a realidade ou o Ser de Heráclito pode ser expressa, em síntese,
da seguinte maneira: “O ser é (existe) e o não-ser não é (não existe)”. Já a
tese de Parmênides se resumiria assim: “O não-ser é (existe) e o ser não é (não
existe)”.
3. ( ) Como
Heráclito e Parmênides pensavam apenas por metáforas (linguagem figurada),
pode-se dizer que estavam muito mais próximos dos poetas, como Homero e
Hesíodo, do que dos filósofos e da busca da verdade.
4. ( ) Embora a
concepção do Ser ou da realidade seja para Heráclito e Parmênides
bastante distinta e até mesmo oposta, é necessário reconhecer que, tanto para
um quanto para outro, os sentidos e o senso comum não alcançam o verdadeiro
conhecimento, mas engendram apenas a opinião (doxa). Para ambos, apenas
o pensamento (logos) pode conhecer a verdade.
R.: F, F, F, V
QUESTÃO
Comente as divergências fundamentais entre
Parmênides e Heráclito sobre a realidade do ser.
ESCOLA SOFÍSTICA - Protágoras (481 a.C.- 420 a.C.), Górgias (483 a.C.-376 a.C.), e Isócrates (436 a.C.-338 a.C.) estão entre os
primeiros sofistas conhecidos.
QUESTÃO
A denominação e o significado atual da
palavra “sofista” já está carregada de um forte preconceito histórico e um
grande acento ideológico. Foram estes apresentados pela filosofia tradicional
como “vilões”, demagogos, perversos, imputando-lhes uma culpa eterna pela morte
de Sócrates. Assinale a única alternativa INCORRETA:
A) Formaram uma grande escola e uma
proeminente tradição na “pólis” ateniense, tendo como dois grandes precursores
da escola, Protágoras de Abdera e Górgias de Leontini;
B) Estes filósofos faziam-se chamar de
sábios e iniciaram uma nova sistemática nos seus encargos de ensinar: faziam-se
pagar pelos seus discípulos;
C) Para eles a educação deve ser dirigida
somente aos políticos, pois necessitam de retórica decidida, raciocínio firme e
claro, manejo hábil no pensar e no falar em público;
D) Para Protágoras “o homem é a medida de
todas as coisas” e ensinar é a arte de persuadir, em todas as suas formas.
QUESTÃO
Com relação ao pensamento, à história e à
ação dos sofistas, seria correto afirmar que, EXCETO:
A) Professavam um ateísmo radical.
B) Eram em sua maioria originários de várias
colônias gregas, como a Jônia e a Magna Grécia.
C) Seu perfil pragmático, os conduzia a
abstratas reflexões acerca da origem do mundo, dos elementos,
desinteressando-se totalmente pelas coisas práticas imediatas do cotidiano.
D) Eram professores de retórica e mestres na
arte da persuassão.
QUESTÃO
Quem eram os sofistas? O que eles ensinavam?
SÓCRATES (469/470 a.C
– 399 a.C)
QUESTÃO
Sócrates é tradicionalmente considerado um marco divisório da
filosofia grega. Os filósofos que o antecederam são chamados pré-socráticos.
Seu método, que parte do pressuposto “só sei que nada sei”, é a maiêutica que
tem como objetivo:
I - “dar a luz a
ideias novas, buscando o conceito”.
II – partir da ironia, reconhecendo a ignorância até chegar
ao conhecimento.
III – encontrar as contradições das ideias para chegar ao
conhecimento.
IV – “trazer as ideias do céu à terra”.
Assinale
A) se apenas I e II estiveram corretas.
B) se apenas II, III e IV estiverem corretas.
C) se apenas I e IV estiverem corretas
D) se apenas I e IV estiverem corretas.
QUESTÃO
O método argumentativo de Sócrates (469 – 399 a.C) considera
em dois momentos distintos: a ironia e a maiêutica. Sobre a ironia socrática,
pode-se afirmar que:
I – tornava o interlocutor um mestre na argumentação
sofística.
II – levava o interlocutor à consciência de que seu saber era
baseado em reflexões, cujo conteúdo era repleto de conceitos vagos e
imprecisos.
III – tinha um caráter purificador, à medida que levava o
interlocutor a confessar suas próprias contradições e ignorâncias.
IV – tinha um sentido depreciativo e sarcástico da posição do
interlocutor.
Assinale
A) se apenas a afirmação III é correta.
B) se as afirmações I e IV são corretas.
C) se apenas a afirmação IV é correta.
D) se as afirmações II e III são corretas.
QUESTÃO
Com relação ao pensamento de Sócrates, marque a alternativa
que não corresponde com o filósofo:
A) foi condenado à morte por ter corrompido a juventude com
ideias ímpias.
B) não deixou nada escrito, sendo possível sabermos de sua
filosofia por seu aluno Platão.
C) falava que o conhecimento só era alcançado quando
descobrimos a nossa ignorância.
D) criou a Maiêutica como forma de demonstrar que o homem é
capaz de criar seu próprio conhecimento.
QUESTÃO
“Ele supõe saber alguma coisa e não sabe, enquanto eu, que
não sei, tampouco suponho saber. Parece que sou um pouco mais sábio que ele
exatamente por não supor que saiba o que não sei.” Com base neste pensamento
socrático assinale a alternativa que não corresponde à filosofia socrática:
A) responde ao Oráculo de Delfos, que afirmara ser Sócrates o
mais sábio de todos, que a única coisa que sabia era que nada sabia;
B) costumava conversar com todos, fossem velhos ou moços,
nobres ou escravos, preocupado com o método do conhecimento;
C) parte do pressuposto “só sei que nada sei”, que consiste
justamente na sabedoria de reconhecer a própria ignorância, ponto de partida
para a procura do saber;
D) em todos os seus escritos elogia sempre a humildade dos
verdadeiros sábios.
QUESTÃO
A filosofia socrática é puramente antropológica, pois ao
contrário dos naturalistas procura responder à questão: “O que é a natureza ou
realidade última do homem?”. Assinale a alternativa CORRETA no que diz respeito
a eticidade socrática.
A) O homem é o seu intelecto, ou seja, é pura atividade
pensante
B) Para Sócrates a alma é a physis antropológica, uma vez que
é o elemento ordenador do homem.
C) Sócrates associa virtude ao conhecimento e que, por
conseguinte, ninguém erra deliberadamente. O erro e o vício é fruto da
ignorância.
D) O homem é predestinado a felicidade ou infelicidade.
QUESTÃO
A filosofia socrática era desenvolvida mediante diálogos
críticos com seus interlocutores. Esses diálogos podem ser divididos em dois
movimentos básicos: a ironia e a maiêutica. Com base na dialética socrática,
assinale a resposta ERRADA.
A) A ironia socrática tinha um caráter destruidor na medida
em que levava os discípulos a confessarem suas próprias ideias e opiniões como
certas e clarividentes.
B) Nesta fase do diálogo (ironia), a intenção fundamental de
Sócrates não era propriamente destruir o conteúdo das respostas dadas pelos
interlocutores, mas fazê-los tomar consciência profunda de suas próprias
respostas, muitas vezes repletas de conceitos vagos e imprecisos;
C) Indagação: Sócrates, fazendo perguntas, comentando as
respostas e voltando a perguntar, caminha com o interlocutor para encontrar a
definição da coisa procurada;
D) Ironia, isto é, refutação: feita a pergunta, Sócrates
comenta as várias respostas que a ela são dadas, mostrando que são sempre
preconceitos recebidos, imagens sensoriais percebidas ou opiniões subjetivas e
não definição buscada.
QUESTÃO
Sócrates vivia de maneira humilde, percorrendo descalço as
ruas de Atenas. Tornou-se o filósofo por excelência,amigo do
saber". Passou a ensinar em praça pública, sem cobrar pelos
seus ensinamentos, ao contrário do que faziam os sofistas. Seu método
consistia em fazer perguntas que conduziam o discípulo
à descoberta da verdade. O método de Sócrates dividia-se em
(A) ironia e maiêutica.
(B) sarcasmo e maiêutica.
(C) sarcasmo e retórica.
(D) maiêutica e falácia.
(E) ironia e sarcasmo.
QUESTÃO
Quem foi Sócrates de Atenas? Faça uma pequena
biografia de 5 linhas sobre a vida dele.
QUESTÃO
O que Sócrates queria dizer com a frase “só
sei que nada sei”? Explique.
PLATÃO (427 a.C – 347 a.C)
Analise a figura abaixo e responda as questões 1 e 2:
QUESTÃO 01
“Mas quem fosse inteligente (…) lembrar-se-ia de que as
perturbações visuais são duplas, e por dupla causa, da passagem da luz à
sombra, e da sombra à luz”.
Este texto relata a saída do filósofo da caverna, descrito no
mito da caverna de Platão. Sobre esta teoria, assinale a alternativa CORRETA:
A) o mito da caverna é a passagem gradativa do conhecimento
filosófico para o senso comum.
B) o mito da caverna é uma metáfora da condição humana no
mundo no que diz respeito à importância do conhecimento filosófico e a educação
como forma de superação da ignorância.
C) para Platão a realidade está no mundo das aparências e a
maioria da humanidade vive na condição de ignorância, no mundo das essências.
D) Platão criou uma alegoria, conhecida como Mito da Caverna,
que serve para explicar que o conhecimento humano está estabilizado.
QUESTÃO 02
Platão é conhecido como o filósofo que se apropriou da
dialética como método e explicou, no mito da caverna, o processo de saída do
mundo sensível para o inteligível:
Segundo a teoria das ideias de Platão:
A) só há uma única realidade: o mundo sensível.
B) só há uma única realidade: o mundo inteligível.
C) existem níveis de realidade: um visível (mundo sensível) e
outro inteligível (mundo das ideias).
D) o conhecimento só pode ser obtido através do senso
comum.
QUESTÃO
“Enquanto tiver ânimo e puder fazê-lo, jamais deixarei de
filosofar, de vos advertir, de ensinar em toda ocasião àquele de vós que eu
encontrar, dizendo-lhe o que costumo: “Meu caro, tu, um ateniense, da cidade
mais importante e mais reputada por sua sabedoria, não te importares nem
pensares na razão, na verdade e em melhorar tua alma?” E se algum de vós
responder que se importa, não irei embora, mas hei de o interrogar, examinar e
refutar e, se me parecer que afirma ter adquirido a virtude sem a ter, hei de
repreendê-lo por estimar menos o que vale mais e mais o que vale menos.” PLATÃO.
Apologia de Sócrates, 29 d-e.
Tomando o texto acima como referência, marque a alternativa CORRETA:
A) a Filosofia é um saber que se transmite como lições
morais, visto que Sócrates conhecia a verdade;
B) o filosofar é uma atividade que busca a loucura e a
melhora da alma pela refutação de falsos saberes;
C) o questionamento ao interlocutor só ocorre se este
espontaneamente se dispuser a responder às questões formuladas por Sócrates;
D) a posse de bens materiais é para ele primordial, pois
serve para o jovem formar o caráter.
QUESTÃO
O “O mito da caverna” ( livro VII, A república, Platão) tem
como pressuposto a teoria das ideias. Considera-se então que seja:
I – uma metáfora do conhecimento: o movimento de saída e a
contemplação da luz significam o processo de aquisição do conhecimento, o qual
se inicia com a opinião indo até o entendimento (ideias).
II – um relato de libertação dos grilhões que prendiam os
homens no interior da caverna.
III – uma forma de Platão representar a importância e a
superioridade do filósofo, com aquele que chega ao conhecimento e tem a missão
de transmiti-lo aos outros.
IV – uma história que simboliza a vida do homem das cavernas.
Assinale a opção correta
A) I e III são intepretações possíveis.
B) II e IV são interpretações possíveis.
C) I e IV são interpretações possíveis.
D) III e IV são interpretações possíveis.
QUESTÃO
Marque a alternativa CORRETA:
O livro VII da República de Platão, também conhecido como o
“O mito da caverna”, nos apresenta.
A) a explicação para o surgimento das civilizações antigas
que se originam a partir dos homens das cavernas.
B) o ideal platônico de formação do filósofo, sendo que este
modelo de formação possui uma dimensão ética e política.
C) Uma fábula sobre a origem do homem, que esclarece o
aparecimento das civilizações antigas.
D) A teoria materialista platônica cuja essência é dialética,
é entendida por Platão como sendo a arte da sofística.
QUESTÃO
Sobre a alegoria da caverna de Platão pode-se afirmar que:
A) o filósofo deve ter uma vida exclusivamente contemplativa.
B) A educação do filósofo visa também à atividade política.
C) Os sentidos são fundamentais para o conhecimento.
D) Qualquer um pode encontrar em si mesmo, pela intuição, a
luz para o conhecimento.
QUESTÃO
A opinião (doxa em grego), no pensamento de Platão representa
um saber sem fundamentação metódica. É um saber que possui sua origem:
A) nos mitos religiosos, lendas e poemas da Grécia arcaica.
B) nas impressões ou sensações advindas da experiência
C) no discurso dos sofistas na época da democracia ateniense
D) num saber eclético, proveniente de algumas ideias dos
filósofos pré-socráticos.
QUESTÃO
Para Platão existem dois mundos, o das sombras e o das
idéias. Com base nesta afirmação assinale a alternativa FALSA:
A) O mundo inteligível, é o mundo da multiplicidade, do
movimento, é o ilusório, para a sombra do verdadeiro mundo;
B) Acima do ilusório mundo sensível, há o mundo das ideias
gerais, das essências imutáveis que o homem atinge pela contemplação e pela
depuração dos enganos dos sentidos;
C) Sendo as ideias a única verdade, o mundo dos fenômenos só
existe na medida em que participa do mundo das ideias, do qual é apenas sombra
ou cópia;
D) Para Platão há um dialética que fará a alma elevar-se das
coisas múltiplas e mutáveis às ideias unas e imutáveis.
SÓCRATES (469 – 470
a.C – 399 a.C) e
PLATÃO (427 a.C – 347 a.C)
QUESTÃO
Marque a alternativa INCORRETA no que diz respeito ao
período socrático:
A) Sócrates e Platão aceitam a validade das opniões e das
percepções sensoriais e trabalham com elas para produzir argumentos de
persuasão.
B) A filosofia está voltada para a definição das virtudes
morais e das virtudes políticas, tendo como objetivo central de suas
investigações a moral e a política.
C) A ideias se referem à essência íntima, invisível,
verdadeira das coisas e só podem ser alcançadas pelo pensamento puro, que
afasta os dados sensoriais, os hábitos recebidos, os preconceitos, as opniões.
D) O ponto de partida da Filosofia é a confiança no
pensamento ou no homem como um ser racional, capaz de conhecer-se a si mesmo e,
portanto, capaz de reflexão. Reflexão é a volta que o pensamento faz sobre si
mesmo para conhecer-se; é a consciência conhecendo-se a si mesma como
capacidade para conhecer as coisas, alcançando o conceito ou a essência dessas
coisas.
ARISTÓTELES (384 a.C – 322 a.C)
QUESTÃO
A relação entre mito e filosofia é objeto de polêmica entre muitos
estudiosos ainda hoje. Para alguns, a filosofia nasceu da ruptura com o
pensamento mítico (teoria do “milagre grego”); para outros, houve uma
continuidade entre mito e filosofia, ou seja, de alguma forma os mitos
continuaram presentes – seja como forma, seja como conteúdo – no pensamento filosófico.
A partir destas informações, assinale a alternativa que NÃO contenha
um exemplo de pensamento mítico no pensamento filosófico.
A) Parmênides afirma: “Em primeiro lugar, criou (a divindade do
nascimento ou do amor) entre todos os deuses, a Eros...”
B) Platão propõe algumas teses como a teoria da reminiscência e a
transmigração das almas.
C) Heráclito afirma: “As almas aspiram o aroma do Hades”.
D) Aristóteles divide a ciência em
três ramos: o teorético, o prático e o poético.
QUESTÃO
A palavra Filosofia é resultado da
composição em grego de duas outas: philo e sophia. A partir do sentido desta
composição e das características históricas que tornaram possível, na Grécia, o
uso de tal palavra pode-se afirmar que:
A) Sólon, mesmo sendo legislador,
pode ser incluído na lista dos filósofos, visto que ele era dotado de um saber
prático.
B) A palavra, atribuída primeiramente
a Parmênides, indica a posse de um saber divino e pleno, tornando os homens
verdadeiros deuses.
C) A Filosofia, como quer
Aristóteles, é um saber técnico, possibilitando, pela posse ou não de uma
habilidade, tornar alguns homens os melhores.
D) A filosofia, na definição de
Pitágoras, indica que o homem não possui um saber, mas o deseja, procurando a
verdade por meio da observação.
QUESTÃO
O Filósofo grego Aristóteles nasceu em 384 a.C., na cidade
antiga de Estagira, e morreu em 322 a.C. Seus pensamentos filosóficos e ideias
sobre a humanidade tem influências significativas na educação e no pensamento
ocidental contemporâneo. Aristóteles é considerado o criador do pensamento
lógico. Suas obras influenciaram também na teologia medieval da cristandade.
Assim, podemos dizer que este filósofo concordou com as teorias de Platão de
Atenas e as aprofundou?
A) sim, praticamente resumiu seu professor;
B) não, há muitas diferenças entre ambos;
C) Aristóteles brigou com Platão;
D) sim, Aristóteles é chamado de idealista assim como o seu
mestre Platão de Atenas por concordar que a realidade verdadeira está no mundo
das ideias;
QUESTÃO
Aristóteles valorizava a inteligência humana, única forma de
alcançar a verdade. Pensou e escreveu sobre diversas áreas do conhecimento:
política, lógica, ética, etc. Valorizava a educação e a considerava uma das
formas crescimento intelectual e humano. Após educar Alexandre, a pedido de
Filipe da Macedônia, Aristóteles retornaria a Atenas?
A) nunca mais retornou da Trácia;
B) voltou, mas foi viver em Esparta;
C) após educar Alexandre o filósofo retornou a Atenas, na
Grécia;
D) após educar Alexandre o filósofo fundou sua escola chamada
Liceu em Esparta, na Grécia;
QUESTÃO
Analise a frase abaixo:
Sobre a filosofia de Aristóteles marque a alternativa
INCORRETA:
A) Aristóteles rejeita a Teoria das Ideias de Platão, pois
para ele a observação da realidade nos leva a constatação da existência de
inúmeros seres individuais, concretos, mutáveis, que são captados por nossos
sentidos;
B) para Aristóteles a ciência deve buscar as estruturas
essenciais de cada ser, ou seja, a partir da existência do ser do ser, devemos
atingir sua essência;
C) para Aristóteles assim como para o seu mestre Platão a
ciência deveria partir da realidade sensorial;
D) Aristóteles entendia, portanto, que o ser individual,
concreto, único constitui o objeto da ciência, mas não é o seu propósito;
QUESTÃO
Enumere a segunda coluna de acordo com a primeira.
I – Matéria (
) A manifestação atual do ser, aquilo que ele já é.
II – Forma (
) HYLÉ – o princípio indeterminado dos seres.
III – Ato ( ) Aquilo que ainda não é mas pode vir a ser.
IV – Potência (
) MORPHÉ – o princípio determinado em si próprio.
a) III, I, IV e II;
b) I, IV, II e III;
c) IV, II, I, e III;
d) I, II, III e IV;
QUESTÃO
Analise a figura abaixo:
A teoria aristotélica “Causas”, tal como foi recolhida e
conservada pelos pensadores medievais, é uma das explicações encontradas pelo
filósofo para explicar o problema do movimento. Marque a alternativa INCORRETA:
A) segundo Aristóteles é pela causa final que as coisas
mudam, determinando a passagem da potência para o ato;
B) Aristóteles afirma que a indagação filosófica é uma
investigação sobre as causas das coisas, das quais há quatro diferentes tipos:
a material, a eficiente (motriz), a formal e a final;
C) Aristóteles entendia que o ser individual não pode ser
objeto da ciência, mas sim a compreensão do universal. Assim, ele utiliza um
método chamado dedução indutiva;
D) para o filósofo a transitoriedade e a mudança das coisas
se resumem na passagem da potência para o ato;
QUESTÃO
Em relação ao conceito do Primeiro Motor Imóvel, posso
AFIRMAR que:
A) a descrição das relações entre as coisas leva ao
reconhecimento da existência de um ser
superior e necessário;
B) para não ir ao infinito na sequência de causas, é preciso
admitir uma primeira causa por sua vez incausada, um ser necessário (e não
contingente);
C) segundo Aristóteles, Deus é ato Puro, Ser Necessário,
Causa Primeira de todo existente;
D) todas as afirmações acima estão corretas;
QUESTÃO
O que é ato e potência?
QUESTÃO
O que é essência e acidente?
QUESTÃO
Explique e exemplifique as quatro causas aristotélicas:
LÓGICA
QUESTÃO
Sobre a lógica aristotélica assinale (V) ou (F):
( ) A lógica é um
órganon para auxiliar as outras ciências na produção do conhecimento.
( ) O termo médio
deve aparecer na conclusão.
( ) A lógica realiza
sofismas.
( ) A lógica
trabalha com o princípio da falácia.
R.: V, F, F, F
QUESTÃO
Assinale a única alternativa correta sobre a lógica
aristotélica:
A) A premissa maior só aparece na conclusão de um silogismo
B) Proposição e silogismos são idênticos
C) A origem da palavra lógica está relacionada à doxa.
D) São elementos da lógica: termo, a proposição e
argumentação.
QUESTÃO
Conclua o seguinte silogismo:
“Toda baleia é um mamífero
Nenhum mamífero é peixe
Logo...............................................................”
R.: nenhuma baleia é peixe.
ÉTICA
QUESTÃO
Aristóteles de Estagira, filósofo grego, é o criador da
filosofia prática porque demarcou o campo da ação humana e distinguiu, pelo
método e pelo conteúdo, o saber prático e a técnica fabricadora. A ética é uma
ciência da práxis humana, isto é, um saber que tem por objeto a ação. Marque a
alternativa INCORRETA.
A) O fundamento da Ética aristotélica é o mesmo de sua
metafísica, para a qual todo o ser humano tende necessariamente à realização da
sua natureza.
B) A felicidade é alcançada mediante a virtude, que é
precisamente uma atividade conforme a razão, uma atividade que pressupõe o
conhecimento racional.
C) Aristóteles concebe o homem como um “animal político” e a
política é esta ciência, cujo objetivo é buscar o bem de alguns.
D) A virtude ética é a justa medida que a razão impõe a
sentimentos, ações ou atitudes, que sem o devido controle, tendem para o
excesso.
QUESTÃO
Analise a figura abaixo:
Com base nos estudos da Ética de Aristóteles, assinale a
alternativa INCORRETA.
A) A tarefa da Ética é orientar-nos para a aquisição do
hábito de agir racionalmente em conformidade com uma medida humana, determinada
pelo homem prudente, tornando-nos virtuosos.
B) A virtude é uma inclinação permanente para agir em
conformidade com uma medida humana, determinada pelo homem prudente.
C) A ação Ética é o exercício da vontade sob a orientação da
razão para deliberar sobre os meios e escolher os fins nas ações que permitam
satisfazer o desejo sem cair em extremos.
D) Para Aristóteles, nos tornamos bons com os atos bons, pois
estes atualizam nossa potencialidade para a razão e para a felicidade.
QUESTÃO
(UEL_2005) “A busca da ética é a busca de um ‘fim’, a saber,
o do homem. E o empreendimento humano como um todo envolve a busca de um ‘fim’:
‘Toda arte e todo método, assim como toda ação e escolha, parece tender para um
certo bem; por isto se tem dito, com acerto, que o bem é aquilo para que todas
as coisas tendem’. Nesse passo inicial de a Ética a Nicômaco está delineado o
pensamento fundamental da Ética. Toda atividade possui seu fim, ou em si mesma,
ou em outra coisa, e o valor de cada atividade deriva da sua proximidade ou
distância em relação ao seu próprio fim”. (PAIXÃO, Márcio Petrocelli. O
problema da felicidade em Aristóteles: a passagem da ética à dianoética
aristotélica no problema da felicidade. Rio de Janeiro: Pós-Moderno, 2002. p.
33-34).
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a ética em
Aristóteles, considere as afirmativas a seguir.
I. O “fim” último da ação humana consiste na felicidade
alcançada mediante a aquisição de honrarias oriundas da vida política.
II. A ética é o estudo relativo à excelência ou à virtude
própria do homem, isto é, do “fim” da vida humana.
III. Todas as coisas têm uma tendência para realizar algo, e
nessa tendência encontramos seu valor, sua virtude, que é o “fim” de cada
coisa.
IV. Uma ação virtuosa é aquela que está em acordo com o
dever, independentemente dos seus “fins”.
Estão CORRETAS apenas as afirmativas:
A) I e IV.
B) II e III.
C) III e IV.
D) I, II e III.
QUESTÃO
(UFSM) “Portanto, nem por natureza nem contrariamente à
natureza a virtude moral é engendrada em nós, mas a natureza nos dá a
capacidade de recebê-la, e esta capacidade se aperfeiçoa com o hábito.”
(Aristóteles, Ética a Nicômaco. Brasília: Editora da UNB, 2001).
Analise as afirmações:
I. o ser humano é mau ou bom por natureza.
II. a virtude moral não é algo inato ao ser humano.
III. A ética ocupa-se basicamente de questões subjetivas,
abstratas e essencialmente de interesse particular do indivíduo.
IV. Uma ética deontológica é aquela construída sobre o
princípio do dever.
Com base no texto e nos conhecimentos sobre ética, marque a
alternativa correta:
A) I, II.
B) I, II, III.
C) I e IV.
D) II e IV.
QUESTÃO
Leia atentamente o trecho de Aristóteles, citado abaixo, e
assinale a alternativa que o interpreta corretamente. “Como já vimos há duas
espécies de excelência: a intelectual e a moral. Em grande parte a excelência
intelectual deve tanto o seu nascimento quanto o seu crescimento à instrução
(por isto ela requer experiência e tempo); quanto à excelência moral, ela é o
produto do hábito [...]”.
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Coleção Os Pensadores. São
Paulo: Nova Cultural, 1996.
A) As excelências moral e intelectual possuem,
respectivamente, origem no hábito e na instrução.
B) A excelência moral é superior à intelectual porque é
resultado do nascimento.
C) A excelência intelectual é positiva e a moral negativa.
D) As excelências intelectuais e morais anulam-se
respectivamente.
PATRÍSTICA (Séc. I a VII)
QUESTÃO
Na Patrística duas posições principais eram defendidas pelos
primeiros padres da Igreja. Assinale abaixo a alternativa que NÃO contém uma
destas posições.
A) A fé e a razão são conciliáveis;
B) Somente a fé pode levar à verdade, pois a razão humana
somente leva o homem a heresias;
C) Embora não contraditórias, algumas verdades da fé
ultrapassam os limites de julgamento da razão;
D) Tanto as verdades da razão como as da fé são passíveis de
erro e cabe aos homens descobri-las.
QUESTÃO
Sobre a Patrística, assinale a alternativa correta:
A) Tem o seu apogeu no século X.
B) Continua com a predominância do poder eclesiástico e o
homem aceita passivamente esta dominação.
C) O seu principal representante é Guilherme de Ockam (1285 –
1347).
D) É caracterizada por um saber teológico-filosófico.
QUESTÃO
Assinale abaixo a alternativa INCORRETA com relação ao
pensamento de Santo Agostinho de Hipona.
A) Fé e a razão são conciliáveis e o erro ocorre apenas por
um mal uso das capacidades humanas.
B) A razão natural serve para refutar algumas verdades da fé,
o que provoca um enfraquecimento do cristianismo.
C) Algumas verdades da fé ultrapassam os limites de
julgamento da razão natural, como por exemplo, o fato de Deus ser três pessoas
em uma mesma substância.
D) Não pode haver contradição entre as verdades reveladas por
Deus e as verdades que o homem descobre a partir de suas capacidades naturais.
QUESTÃO
Para Agostinho, o conhecimento humano é:
A) Impossível, a razão pode demonstrar qualquer coisa, sendo
que afirmações opostas podem ser igualmente provadas.
B) Fruto de uma recordação de experiência vividas pela alma
antes da encarnação.
C) Possível graças à Iluminação Divina.
D) Possível apenas às pessoas mais inteligentes, escolhidas
por Deus para serem salvas no Juízo Final.
QUESTÃO
Leia a seguir o trecho escrito por Santo Agostinho:
“De forma alguma temo os argumentos dos acadêmicos quando
perguntam: mas, e se te enganas? – Se me engano, existo, pois quem não existe
não pode sequer enganar. Se, pois existo porque me engano como me enganarei a
respeito de minha existência quando tenho a certeza de existir pelo fato de que
me engano?” (A CIDADE DE DEUS, XI, 26)
Assinale abaixo a alternativa INCORRETA com relação ao
pensamento de Santo Agostinho de Hipona:
A) A filosofia mais luminosa e verdadeira se encontra nos
livros de Platão.
B) O ceticismo se engana ao dizer que o conhecimento não é
possível, pois mesmo que estejamos em dúvida, pelo menos temos certeza de que
vivemos, lembramos da dúvida, entendemos que duvidamos, buscamos a certeza,
pensamos e sabemos que não sabemos.
C) Mesmo que me engane às vezes, ainda assim posso ter
certeza de que existo, pois se não existisse, não poderia me enganar.
D) O conhecimento das verdades eternas, a salvação da alma e
a felicidade são possíveis mesmo sem a graça divina, basta a disposição sincera
de buscá-los.
O PROBLEMA DOS UNIVERSAIS
QUESTÃO
Um universal é:
A) Aquilo que se relaciona a todos os indivíduos de uma mesma
classe.
B) Um sistema planetário que não sofre atração gravitacional
de outros sistemas.
C) Uma proposição que tem como sujeito apenas uma parte d os
indivíduos que compõem um determinado conjunto.
D) Aquilo que se representa de maneira acidental em um
indivíduo, ou seja, aquilo que não faz parte de sua essência.
QUESTÃO
O realismo dos Universais considera que, EXCETO:
A) Os universais existem na realidade.
B) Os universais têm existência mais autêntica que os
próprios indivíduos.
C) Existe algo em comum em todos os indivíduos diferentes de
uma mesma classe.
D) Os universais são apenas palavras emitidas pela voz
humana.
QUESTÃO
Roscelino de Compiègne (1050 – 1125) é considerado um nominalista na questão dos
universais. Assinale abaixo o que está de ACORDO com sua posição filosófica:
A) A realidade é composta de indivíduos, espécies e gêneros
reais.
B) Os universais são simples “flatus vocis” (emissão
de voz humana) e, portanto não possuem nenhuma realidade.
C) Os gêneros são seres superiores, pois se apresentam em mais
de um indivíduo.
D) Embora os universais não tenham existência real, eles têm
uma função lógica significativa: referem-se aos indivíduos reais.
QUESTÃO
Sobre O Problema dos Universais, assinale (V) ou (F):
( ) Roscelino é o
principal defensor de que há diferenças entre os acidentes, mas não na
substância, portanto todos os objetos têm existência real e podem ser
conhecidos.
( ) Teve sua origem
com o neoplatônico Porfírio
( ) Pedro Aberlando
defende que os universais são conceitos que se referem a seres reais.
( ) A posição
realista em em Guilherme de Champeaux seu principal defensor e estabelece que o
universal é uma simples emissão de voz.
R.:
IDADE MÉDIA (Séc. V a XV)
QUESTÕES ABERTAS
QUESTÃO
Quais foram as sete artes liberais?
ESCOLÁSTICA (1100 – 1500)
QUESTÃO
Sobre o período medieval, no contexto da Escolástica,
considere as afirmativas a seguir.
I – Intensificou-se a tradução do grego e do árabe das obras
de autores da Antiguidade, sobretudo, aquelas de Aristóteles, permitindo o
surgimento de um corpo vivo de novas ideias e significações.
II – Foi palco de intensos debates epistemológicos no seio
das Universidades, nas quais surgiu a corrente de pensamento positiva, que
concedeu demasiada fé no poder da ciência, substituindo a fé delegada a Deus.
III – Foram fundadas as Universidades, que constituíram uma
forma institucionalizada de produção e transmissão de saber, permanecendo até
os dias atuais um dos grandes sustentáculos da cultura ocidental.
Estão corretas apenas as afirmativas:
A) I e II.
B) I e III.
C) II e III.
D) I, II e III.
QUESTÃO
Sobre a filosofia medieval assinale a alternativa
INCORRETA:
A) A queda do império romano contribui para o surgimento da
filosofia moderna.
B) Em 529 é fundada a primeira ordem religiosa católica, a
dos Beneditinos.
C) Na filosofia medieval não havia confronto entre verdades
reveladas e verdades científicas.
D) É dividida em Patrística e Escolástica
TOMÁS DE AQUINO (1225 – 1274)
QUESTÃO
Para Tomás de Aquino, o conhecimento humano é:
A) Exclusivamente determinado pela alma humana.
B) Fruto de uma recordação de experiências vividas pela alma
antes da encarnação.
C) Acessível não apenas às pessoas mais inteligentes, mas
mesmo às que não desenvolveram muita capacidade intelectual.
D) Possível apenas à Iluminação Divina
QUESTÃO
A doutrina do conhecimento de Tomás de Aquino teve influência
do pensamento de:
A) Aristóteles
B) Platão
C) Sócrates
D) Parmênides
QUESTÃO
Tomás de Aquino tenta provar a existência de Deus, entre
outras formas, através da reflexão sobre o movimento. De acordo com ele:
A) Todo ser pode mover-se a si mesmo.
B) Somente Deus pode mover-se a si mesmo.
C) Algumas criaturas podem mover-se a si mesmo e outros não.
D) Todos os seres que se movem são movidos por outros seres
distintos deles.
QUESTÃO
Sobre Tomás de Aquino, assinale (V) ou (F):
( ) É influenciado
pela filosofia aristotélica.
( ) Realiza uma
síntese entre a Igreja e as doutrinas conservadoras dos árabes.
( ) Cria o princípio
da não-contradição.
( ) Defende que a filosofia deve estar a serviço
da fé católica.
QUESTÕES ABERTAS
QUESTÃO
Explique as cinco vias formuladas por S. Tomás de Aquino
pelas quais ele busca provar racionalmente a existência de Deus.
IDADE MODERNA (1453 – 1789) - A Idade
Moderna é
um período específico da História do Ocidente. Destaca-se das
demais por ter sido um período de transição por excelência. Tradicionalmente
aceita-se o início estabelecido pelos historiadores franceses, em 29 de maio de 1453 quando ocorreu a tomada de Constantinopla pelos turcos otomanos, e o término com a Revolução Francesa, em 14 de julho de 1789.
QUESTÃO
Entre os séculos XV e XVIII, um volume extraordinário de
transformações estabeleceu uma nova percepção de mundo, que ainda pulsa em
nossos tempos. Encurtar distâncias, desvendar a natureza, lançar em mares nunca
antes navegados foram apenas uma das poucas realizações que definem esse
período histórico. De fato, as percepções do tempo e do espaço, antes tão
extensas e progressivas, ganharam uma sensação mais intensa e volátil. Assinale V se verdadeira ou F se falso.
( ) A partir do século XV, teve início uma
série de transformações nas sociedades européias e a partir disso, dessas novas
modificações, mantiveram a mesma mentalidade medieval.
( ) Dentre as transformações ocorridas
temos a passagem do capitalismo para o feudalismo, a formação dos Estados Nacionais,
o movimento da Reforma.
( ) As transformações ocorridas
modificaram o modo de ser e viver das pessoas. As artes, as ciências e a
filosofia manteriam as mesmas idéias, concepções e valores.
( ) Com essas mudanças em vez de uma
supervalorização da fé, do teocentrismo (Deus no centro do universo) houve uma
tendência antropocêntrica (homem como centro do universo, ou seja, valorização
da capacidade humana e seus atributos: a razão e a liberdade.
A seqüência correta das alternativas é:
A) V, F, V, V
B) F, F, F,
V
C) V, F, F, V
D) V, V, V, V
QUESTÃO
Assinale a ÚNICA alternativa
INCORRETA:
A) O Estado Moderno tem a posse do
território, faz e aplica as leis, recolhe impostos e tem um exército.
B) Na passagem da Idade Média para a
Idade Moderna, o poder foi institucionalizado.
C) Na Idade Média predomina uma
consciência religiosa, enquanto na Idade Moderna predomina uma consciência
secular (laica).
D) Na Idade Média os governados eram
cidadãos e na Idade Moderna eles eram súditos.
E) Na Idade. Média o poder emana de
Deus e na Idade Moderna o poder tem origem social, num pacto entre os
indivíduos.
QUESTÃO
Sobre o Renascimento (séculos XV e XVI). Assinale V se
verdadeira ou F se falso.
( ) Renascimento é o
movimento cultural que marcou as transformações sócio-culturais européias, esse
movimento criaria a base e os valores da ciência do século XVII.
( ) Esse movimento era
contra a exaltação do homem e de seus atributos: como a razão e a liberdade,
assim não contrapunha à mentalidade medieval.
( ) O pensador moderno
buscava conhecer a realidade e exercer controle sobre ela, ele queria descobrir
as leis que regem os fenômenos naturais.
( ) Tudo isso não
significou um abandono das questões medievais, o que se torna claro se
observarmos o fundo religioso que persiste nas obras intelectuais e artísticas
desse período.
A seqüência correta das alternativas é:
A) V, F, V, V
B) V,
V, V, V
C) nenhuma
das alternativas
D) V,
F, F, V
QUESTÃO
O movimento renascentista está estreitamente ligado a uma
série de transformações socioeconômicas iniciadas na Baixa Idade Média.
Assinale a única alternativa INCORRETA:
A)
A cultura renascentista expressa valores burgueses.
B)
Chamou-se "Renascimento" em virtude da redescoberta e revalorização
das referências culturais Da antiguidade clássica, que nortearam as mudanças
deste período em direção a um ideal humanista e naturalista.
C) O renascimento enfatiza uma cultura laica, racional e
científica.
D)
Os valores feudais foram exaltados nos primeiros momentos do movimento
renascentista.
QUESTÕES ABERTAS
QUESTÃO
Quais fatos históricos marcam a modernidade?
QUESTÃO
Quais correntes filosóficas predominaram na Idade Moderna?
CIÊNCIA MODERNA
QUESTÃO
Sabe-se que a modernidade chega revalorizando o Homem que é
capaz de conhecer e colocar a fé em segundo plano. Diante do exposto podemos
considerar três as características básicas da Ciência Moderna, em contraposição
à Filosofia Antiga e a Fé. São elas, assinale a única alternativa CORRETA:
A) Controle técnico da Natureza, método experimental,
quantificação dos fenômenos.
B) Reflexão sobre o Homem e o mundo, aliança com a técnica,
verdades inquestionáveis.
C) Hipóteses confrontadas com a realidade, verdades
absolutas, narrativas matemáticas.
D) Linguagem matemática, método experimental e
impossibilidade de refutação.
MAQUIAVEL (1469 – 1527)
QUESTÃO
Analise a seguinte afirmação de Maquiavel.
“Eu sei que cada qual reconhecerá que seria muito de louvar
que um príncipe possuísse, entre todas as qualidades referidas, as que são
tidas como boas; mas a condição humana é algo, que não consente a posse
completa de todas elas, nem ao menos a sua prática consistente; é necessário
que o príncipe seja tão prudente que saiba evitar os defeitos que lhe
rrebatariam o governo e praticar qualidades próprias para lhe assegurar a posse
deste, se lhe é possível; mas, não podendo, com menor preocupação, pode-se
deixar que as coisas sigam seu curso natural.” (MAQUIAVEL, N. O príncipe.
Trad. de Lívio Xavier. São Paulo: Nova Cultural, 1987, p. 64.)
Assinale a alternativa correta.
A) O príncipe é um homem de virtú, que deve voltar o
seu ânimo para a direção que a fortuna o impelir, pois a conquista e a
conservação do Estado podem implicar ações más.
B) O príncipe é um estadista sem princípios, cujas ações são
destituídas de qualquer valor
de conduta, dando vazão às suas paixões sem levar em conta o
bem-estar do povo.
C) O príncipe pode fazer aquilo que bem entender, pois a
maior virtude do governante é a capacidade de provocar o ódio dos súditos, que
são violentamente reprimidos pela força das armas.
D) O príncipe não precisa praticar a piedade, a fidelidade, a
humanidade, pode até desprezar a devoção religiosa, não precisando nem mesmo
aparentá-las em suas ações.
Muito
citado e pouco conhecido, Nicolau Maquiavel é um dos maiores expoentes do Renascimento e sua contribuição determinou
novos horizontes para a filosofia política.
A
respeito do conceito de virtú, analise as assertivas abaixo.
I
– A virtú é a qualidade dos oportunistas, que agem guiados pelo
instinto natural e irracional do egoísmo e almejam, exclusivamente, sua
vantagem pessoal.
II
– O homem de virtú é antes de tudo um sábio, é aquele que conhece
as circunstâncias do momento oferecido pela fortuna e age seguro do seu êxito.
III
– Mais do que todos os homens, o príncipe tem de ser um homem de virtú,
capaz de conhecer as circunstâncias e utilizá-las a seu favor.
IV
– Partidário da teoria do direito divino, Maquiavel vê o príncipe como um
predestinado e a virtú como algo que não depende dos fatores
históricos.
Assinale a ÚNICA alternativa correta.
A) I, II, III e IV.
B) I e IV.
C) II e III.
D) I, II, IV.
QUESTÃO
Antonio
Gramsci, filósofo político do século passado, proferiu o seguinte comentário a
respeito de Maquiavel:
“Maquiavel
não é um mero cientista; ele é um homem de participação, de paixões poderosas,
um político prático, que pretende criar novas relações de força e que por isso
mesmo não pode deixar de se ocupar com o ‘deve ser’, que não deve ser entendido
em sentido moralista. Assim, a questão não deve ser colocada nestes termos, é
mais complexa: trata-se de considerar se o ‘dever ser’ é um ato arbitrárioou
necessário, é vontade concreta, ou veleidade, desejo, sonho. O político em ação
é um criador, um suscitador; mas não cria do nada, nem se move no vazio túrbido
dos seus desejos e sonhos. Baseia-se na realidade factual.”
(GRAMSCI,
A. Maquiavel. A política e o Estado Moderno. 5. ed. Trad. de Luiz Mário
Gazzaneo. Rio
de
Janeiro: Civilização Brasileira, 1984. p. 42/43.)
Considerando
o texto de Gramsci, marque a alternativa correta.
A)
Maquiavel não trata o “deve ser” na perspectiva ontológica da filosofia
clássica. O juízo moral se submete às condições concretas que se apresentam
para a conquista e a conservação do poder do Estado pelo príncipe moderno.
B) O poder
da paixão do político prático é visto por Maquiavel como o único caminho para o
poder, isto significa que o príncipe deve agir guiado pelas suas veleidades e
desejos que alimentam o seu sonho de poder.
C) A
realidade factual não deve ser vista como o conjunto das forças históricas.
Elas podem ser desprezadas porque o príncipe é dotado de sabedoria suficiente
para prescindir delas e agir motivado apenas pelos seus desejos.
D) O
príncipe é um homem de criação, que dá forma ao “dever ser” e rompe a distância
que separa o sonho da realidade, porque tudo aquilo que ele quer, ele faz
independente da realidade factual em que se insere a ação política.
QUESTÃO
A
Itália do tempo de Nicolau Maquiavel (1469 – 1527) não era um Estado unificado
como hoje, mas fragmentada em reinos e repúblicas. Na obra O Príncipe,
declara seu sonho de ver a península unificada. Para tanto, entre outros
conceitos, forjou as concepções de virtú e de fortuna. A primeira
representa a capacidade de governar, agir para conquistar e manter o poder. A
segunda é relativa aos “acasos da sorte” aos quais todos estão submetidos,
inclusive os governantes. Afinal, como registrado na famosa ópera de Carl Orff:
Fortuna imperatrix mundi (A Fortuna governa o mundo). Por isso, um
príncipe prudente não pode nem deve guardar a palavra dada quando isso se lhe
torne prejudicial e quando as causas que o determinaram cessem de existir. MAQUIAVEL,
N. O príncipe. Coleção os Pensadores. São Paulo: Abril Cultura, 1973, p. 79 -
80.
Com
base nas informações acima, assinale a alternativa que melhor interpreta o
pensamento de Maquiavel.
A)
Trata-se da fortuna, quando Maquiavel diz que “as causas que o
determinaram cessem de existir”; e de virtú, quando Maquiavel diz que o
príncipe deve ser “prudente”.
B)
Trata-se da virtú, quando Maquiavel diz que as “causas mudaram”; e de fortuna
quando se refere ao príncipe prudente, pois um príncipe com tal qualidade
saberia acumular grande quantidade de riquezas.
C)
Apesar de ser uma frase de Maquiavel, conforme o texto introdutório, ela não
guarda qualquer relação com as noções de virtú e fortuna.
D)
O fragmento de Maquiavel expressa bem a noção de virtú, ao dizer que o
príncipe deve ser prudente, mas não se relaciona com a noção de fortuna,
pois em nenhum momento afirma que as “circunstâncias” podem mudar.
QUESTÃO (UFU) - Muito citado e pouco conhecido, Nicolau Maquiavel é um dos
maiores expoentes do Renascimento e sua contribuição determinou novos
horizontes para a filosofia política.
A
respeito do conceito de virtù, marque (V) para as afirmativas
verdadeiras e (F) para as afirmativas falsas.
A)
( ) A virtù é a
qualidade dos oportunistas, que agem guiados pelo instinto natural e irracional
do egoísmo e almejam, exclusivamente, sua vantagem pessoal.
B)
( ) O homem de virtù é
antes de tudo um sábio, é aquele que conhece as circunstâncias do momento
oferecido pela fortuna e age seguro do seu êxito.
C)
( ) Mais do que todos os homens, o
príncipe tem de ser um homem de virtù, capaz de conhecer as
circunstâncias e utilizá-las a seu favor.
D)
( ) Partidário da teoria do direito divino,
Maquiavel vê o príncipe como um predestinado e a virtù como algo
que não depende dos fatores históricos.
R.: F, V, V, F
QUESTÃO
(UFU)
Antonio Gramsci, filósofo político do século passado, proferiu o seguinte
comentário a respeito de Maquiavel:
“Maquiavel
não é um mero cientista; ele é um homem de participação, de paixões poderosas,
um político prático, que pretende criar novas relações de força e que por isso
mesmo não pode deixar de se ocupar com o ‘deve ser’, que não deve ser entendido
em sentido moralista. Assim, a questão não deve ser colocada nestes termos, é
mais complexa: trata-se de considerar se o ‘dever ser’ é um ato arbitrário
necessário, é vontade concreta, ou veleidade, desejo, sonho. O político em ação
é um criador, um suscitador; mas não cria do nada, nem se move no vazio túrbido
dos seus desejos e sonhos. Baseia-se na realidade factual.” (GRAMSCI, A. Maquiavel. A
política e o Estado Moderno. 5. ed. Trad. de Luiz Mário Gazzaneo. Rio de
janeiro: Civilização Brasileira, 1984. p. 42-43.)
Considerando
o texto de Gramsci, marque (V) para as afirmativas
verdadeiras e (F) para as afirmativas falsas.
A) ( ) Maquiavel não trata o “deve ser” na
perspectiva ontológica da filosofia clássica. O juízo moral se submete às
condições concretas que se apresentam para a conquista e a conservação do poder
do Estado pelo príncipe moderno.
B) ( ) O poder da paixão do político prático é
visto por Maquiavel como o único caminho para o poder, isto significa que o
príncipe deve agir guiado pelas suas veleidades e desejos que alimentam o seu
sonho de poder.
C) ( ) A realidade factual não deve ser vista
como o conjunto das forças históricas. Elas podem ser desprezadas porque o
príncipe é dotado de sabedoria suficiente para prescindir delas e agir motivado
apenas pelos seus desejos.
D) ( ) O príncipe é um homem de criação, que dá
forma ao “dever ser” e rompe a distância que separa o sonho da realidade,
porque tudo aquilo que ele quer, ele faz independente da realidade factual em
que se insere a ação política.
R.: V, F, F, F
QUESTÃO
De acordo com a filosofia de Maquiavel, no que se refere à
natureza humana, marque (V) para as afirmativas
verdadeiras e (F) para as afirmativas falsas.
A) ( ) Para
Maquiavel, os homens são ingratos, volúveis, simuladores, covardes ante os perigos,
ávidos de lucro.
B) ( ) Maquiavel
não tece comentários sobre a natureza humana.
C) ( ) Maquiavel,
assim como Rousseau, tem uma visão positiva da natureza humana.
D) ( ) Para
Maquiavel, a natureza humana é tão complexa que seria impossível compreendê-la
ou reduzir as impressões sobre a mesma através de alguns termos.
R.: V, F, F, F
QUESTÃO
A finalidade da política não é, como diziam os pensadores
gregos, romanos e cristãos, a justiça e o comum. Mas, como sempre souberam os
políticos a tomada e manutenção do poder. O verdadeiro príncipe é aquele que
sabe tomar e conservar o poder. (CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. São Paulo:
Ática, 2000, p.396)
A respeito das qualidades necessárias ao
Príncipe de Maquiavel, marque (V) para as afirmativas
verdadeiras e (F) para as afirmativas falsas.
A) ( ) O Príncipe
precisa ter fé, ser solidário e caridoso, almejando a realização da virtude
cristã.
B) ( ) O Príncipe
deve ser flexível às circunstâncias, mudando com elas para dominar a Sorte
e a Fortuna.
C) ( ) O Príncipe
precisa unificar, em todas as suas ações, as virtudes clássicas, como a
mudança, a temperança e a justiça.
D) ( ) O Príncipe
deve ser bondoso e gentil, angariando exclusivamente o amor e, jamais o temor
do seu povo.
R.: F, V, F, F
QUESTÃO
(ENEM- 2010) - O príncipe, portanto, não deve se
incomodar com a reputação de cruel, se seu propósito é manter o povo unido e
leal. De fato, com uns poucos exemplos duros poderá ser mais clemente do que
outros que, por muita piedade, permitem os distúrbios que levem ao assassínio e
ao roubo. MAQUIAVEL, N. O Príncipe. São Paulo: Martin Claret, 2009.
No século XVI, Maquiavel escreveu O Príncipe,
reflexão sobre a Monarquia e a função do governante. A manutenção da ordem
social, segundo este autor, estava baseada na: marque (V) para as afirmativas
verdadeiras e (F) para as afirmativas falsas.
A) ( ) Bondade em
relação ao comportamento dos mercenários.
B) ( ) Compaixão
quanto à condenação de transgressões religiosas.
C) ( )
Neutralidade diante da condenação dos servos.
D) ( ) Conveniência
entre o poder tirânico e a moral do príncipe.
R.: F, F, F,
V
THOMAS HOBBES
(1588-1679)
QUESTÃO
Leia o
texto de Hobbes transcrito a seguir: “O fim último, causa final e desígnio dos
homens (que amam a liberdade e o domínio sobre os outros), ao introduzir aquela
restrição sobre si mesmos sob a qual os vemos viver nos Estados, é o cuidado
com sua própria conservação e com uma vida mais satisfeita.”
HOBBES, T.
Leviathan, São Paulo: Abril Cultural, 1978. p. 103.
Assinale a
alternativa correta, de acordo com o pensamento de Hobbes.
A) Viver
fora de um Estado é o desígnio final de muitos homens.
B) A
vida mais satisfeita é alcançada pelo exercício sem limites da liberdade.
C) A
restrição que os homens impõem a sua própria liberdade é compatível com sua
vivência sob um Estado.
D) Os
homens não se preocupam com sua conservação, mas em construir um Estado para
ter uma vida melhor.
QUESTÃO
Para
Hobbes (1588-1679), o homem reconhece a necessidade de renunciar ao seu direito
sobre todas as coisas em favor de um "contrato". Isso implica também
na abdicação de sua vontade em favor de "um homem ou assembléia de homens,
como representantes" da sua pessoa. Assim para Hobbes o contrato social se
justifica porque.
A) A
situação dos homens, entregues a si próprios, é de segurança, de estabilidade e
de felicidade, graças a esta organização primitiva, os homens vivem sempre em
paz e harmonia.
B) As
disputas são importantes para o desenvolvimento da indústria, da agricultura,
da ciência, da navegação, enfim, é ela a responsável pelas comodidades e por
todo o bem-estar dos homens.
C) Os
interesses egoístas predominam entre os homens, a ponto de cada indivíduo
representar um perigo eminente aos outros indivíduos, de modo que o homem se
torna o lobo do próprio homem.
D) O
homem é sociável por natureza e, por meio dela, é levado a fundar um estado
social pautado pela autoridade política, abdicando dos seus direitos em favor
de um corpo político.
QUESTÃO
A
filosofia política de Thomas Hobbes combatia as tendências liberais de sua
época. Hobbes sustentava que o poder resultante do pacto político deveria ser:
I.
Ilimitado, julgando sobre o justo e o
injusto, acima do bem e do mal e em que a alienação do súdito ao soberano
deveria ser total.
II.
Dividido entre o rei e o parlamento,
superando as discórdias e disputas em favor do bem-comum da coletividade.
III.
Absoluto, podendo utilizar a força das armas
para manter a soberania e o silêncio dos súditos.
Assinale a
alternativa correta.
A) I e III
B) II e
III
C) I e II
D) II
QUESTÃO
Segundo
Hobbes (1588-1679), podemos definir estado de natureza como sendo o lugar onde:
A) Todos
são bons por natureza, mas a vida em sociedade os corrompe.
B) Os
homens são bons, “bons selvagens inocentes”, vivendo em estado de felicidade
original.
C) Todos
são proprietários de suas vidas, de seus corpos, de seus trabalhos, portanto,
todos são proprietários.
D) Reina
o medo entre os indivíduos, que temem a morte violenta, que vivem isolados e em
luta permanente, guerra de todos contra todos.
QUESTÃO
“A idéia
de que o Estado, a sociedade civil, precisamente enquanto contraposta ao
insociável estado de natureza, é algo construído pelo homem, uma artefato
(máquina), é o fundamento da teoria política de Hobbes.” BOBBIO, Norberto.
Thomas Hobbes. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 1991, p. 33.
A partir
da afirmação acima e de acordo com o pensamento de Hobbes, assinale a
alternativa correta.
A) O
Estado não é associado a um artefato, porque ele é construído pelos homens.
B) No
fundamento da política, a condição natural e civil estão integralmente
associadas.
C) O
que sustenta o convívio social é construído pelo homem.
D) Na teoria política de Hobbes, o Estado
está condicionado à natureza.
QUESTÃO
Hobbes
assim define a essência da república ou cidade: uma cidade (...) é uma pessoa
cuja vontade, pelo pacto de muitos homens, há de ser recebida como sendo a
vontade de todos eles; de modo que a cidade possa utilizar todo o poder e as
faculdades de cada pessoa particular, para a preservação da paz e a defesa
comum. HOBBES, T. Do Cidadão. São Paulo: Martins Fontes, 1992. p. 109.
Considerando
a leitura do texto acima, assinale a alternativa correta.
A) Hobbes
associa a cidade a uma pessoa e, nesta associação, a vontade da cidade deve ser
entendida como radicalmente distinta da vontade de todos.
B) A
paz e a defesa comum são o único fundamento da instituição desta cidade.
C) O
que caracteriza o pacto entre os homens é a continuidade natural da vontade de
cada homem na vontade de uma única pessoa.
D) A
pessoa que representa a cidade utiliza todo o poder e as faculdades de cada
pessoa particular, por causa do pacto entre muitos homens.
QUESTÃO
Leia a
citação a seguir e assinale se as proposições são verdadeiras (V) ou falsas
(F), conforme o texto:
“Do mesmo
modo que tantas outras coisas, a natureza (a arte mediante a qual Deus fez e
governa o mundo) é imitada pela arte dos homens também nisto: que lhe é
possível fazer um animal artificial. Pois vendo que a vida não é mais do que um
movimento dos membros, cujo início ocorre em alguma parte principal interna,
por que não poderíamos dizer que todos os autômatos (máquinas que se movem a si
mesmas por meio de molas, tal como um relógio) possuem uma vida artificial?
Pois o que é o coração, senão uma mola; e os nervos, senão outras tantas
cordas; e as juntas, senão outras tantas rodas, imprimindo movimento ao corpo
inteiro, tal como foi projetado pelo Artífice? E a arte vai mais longe ainda,
imitando aquela criatura racional, a mais excelente obra da natureza, o homem.
Porque pela arte é criado aquele grande Leviatã a que se chama Estado, que não
é senão um homem artificial, embora de maior estatura e força do que o homem
natural, para cuja proteção e defesa foi projetado”. Hobbes. Leviatã, Abril
Cultural, col. Os Pensadores, 78.
A) ( ) O
Estado surge de um contrato, revelando uma visão individualista do homem, pois
o indivíduo preexiste ao Estado, e a este cabe garantir os interesses dos
indivíduos, sua conservação e sua propriedade.
B) ( ) O Estado somente pode ser descrito a partir
de elementos que compõem a máquina (molas, cordas, rodas), porque ele é uma
construção humana. Logo, o Estado é pensado metaforicamente a partir da
máquina.
C) ( ) A finalidade da construção do Estado é a
proteção e defesa do homem natural.
D) ( ) O
Estado é um homem artificial porque foi elaborado por Deus à semelhança do
homem.
E) ( ) O Estado e o relógio possuem uma vida
artificial porque ambos movimentam os elementos que os compõem.
QUESTÃO
Leia o trecho a seguir sobre Hobbes e marque as corretas.
“(...) demonstro em primeiro lugar que a condição dos homens fora da sociedade
civil (condição esta que podemos adequadamente chamar de estado de natureza)
nada mais é do que uma simples guerra de todos contra todos na qual todos os
homens têm igual direito a todas as coisas; e a seguir, que todos os homens,
tão cedo chegam a compreender essa odiosa condição, desejam (...) libertar-se
de tal miséria. Mas isso não se pode conseguir e não se que, mediante um pacto,
eles abdiquem daquele direito que têm a todas as coisas”.
HOBBES, Thomas. Do cidadão. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
p. 18.
A) No texto, há uma relação entre a vida
humana fora da sociedade, e a guerra de todos contra todos que Hobbes denomina
estado de natureza.
B) Hobbes atribui um valor positivo ao estado
de natureza e expõe o fato de os homens desejarem permanecer neste estado
devido a este valor.
C) O pacto é uma confirmação do direito que
os homens têm a todas as coisas, quando se encontram no estado de natureza.
D) Hobbes descreve a compreensão que os
homens têm de sua própria condição miserável e desejo natural destes homens
abandonarem esta condição, por meio de um pacto no qual eles abdicam do direito
de todas as coisas.
E) O pacto é, simultaneamente, o resultado da
ruptura com a condição dos homens fora da sociedade civil e o início da
realização da vida pacífica no interior da sociedade civil.
QUESTÃO
Com base
na teoria de Hobbes e no texto abaixo, marque a alternativa correta.
O que
Hobbes quer dizer falando de “guerra de todos contra todos”, é que, sempre onde
existirem as condições que caracterizam o estado de natureza, este é um estado
de guerra de todos os que nele se encontram. BOBBIO, Norberto. Thomas Hobbes.
Rio de Janeiro: Campus, 1991. p. 36.
A) O
estado de natureza e o estado de guerra estão relacionados apenas a alguns
homens.
B) Hobbes
caracteriza a “guerra de todos contra todos” como algo que pode sempre existir.
C) A
“guerra de todos contra todos” independe de condições para existir.
D) O
estado de natureza caracteriza-se pela ausência de guerra.
QUESTÃO
Hobbes
assim define a essência da república ou cidade: uma cidade (...) é uma pessoa
cuja vontade, pelo pacto de muitos homens, há de ser recebida como sendo a
vontade de todos eles; de modo que a cidade possa utilizar todo o poder e as
faculdades de cada pessoa particular, para a preservação da paz e a defesa
comum. HOBBES, T. Do Cidadão. São Paulo: Martins Fontes, 1992. p. 109.
Considerando
a leitura do texto acima, assinale a alternativa correta.
A)
Hobbes associa
a cidade a uma pessoa e, nesta associação, a vontade da cidade deve ser
entendida como radicalmente distinta da vontade de todos.
B)
A paz e a defesa comum são o único fundamento da instituição desta cidade.
C)
O que caracteriza o pacto entre os homens é a continuidade natural da vontade
de cada homem na vontade de uma única pessoa.
D)
A pessoa que representa a cidade utiliza todo o poder e as faculdades de cada
pessoa particular, por causa do pacto entre muitos homens.
QUESTÃO
“A idéia
de que o Estado, a sociedade civil, precisamente enquanto contraposta ao
insociável estado de natureza, é algo construído pelo homem, uma artefato
(máquina), é o fundamento da teoria política de Hobbes.” BOBBIO, Norberto. Thomas
Hobbes. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 1991, p. 33.
A partir
da afirmação acima e de acordo com o pensamento de Hobbes, assinale a
alternativa correta.
A) O
Estado não é associado a um artefato, porque ele é construído pelos homens.
B) No
fundamento da política, a condição natural e civil estão integralmente
associadas.
C) O que
sustenta o convívio social é construído pelo homem.
D) Na
teoria política de Hobbes, o Estado está condicionado à natureza.
QUESTÃO
Hobbes
escreve, no Leviatã, que a condição natural dos homens nada mais é do
que uma simples guerra de todos contra todos, na qual todos os homens têm igual
direito a todas as coisas. Com base nisso, marque para as alternativas abaixo (V)
verdadeira, (F) falsa ou (SO) sem opção.
1 ( ) A guerra não está presente no estado
civil.
2 ( ) No estado civil, permanece o direito
de todos a todas as coisas.
3 ( ) O estado de natureza tem seu fim com a
guerra.
4 ( ) A paz só é possível, se os homens
instaurarem o estado civil.
QUESTÃO
Para
Hobbes (1588-1679), o homem reconhece a necessidade de renunciar ao seu direito
sobre todas as coisas em favor de um "contrato". Isso implica também
na abdicação de sua vontade em favor de "um homem ou assembléia de homens,
como representantes" da sua pessoa. Assim para Hobbes o contrato social se
justifica porque:
A) A
situação dos homens, entregues a si próprios, é de segurança, de estabilidade e
de felicidade, graças a esta organização primitiva, os homens vivem sempre em
paz e harmonia.
B) As
disputas são importantes para o desenvolvimento da indústria, da agricultura,
da ciência, da navegação, enfim, é ela a responsável pelas comodidades e por
todo o bem-estar dos homens.
C) Os
interesses egoístas predominam entre os homens, a ponto de cada indivíduo
representar um perigo eminente aos outros indivíduos, de modo que o homem se
torna o lobo do próprio homem.
D) O homem
é sociável por natureza e, por meio dela, é levado a fundar um estado social
pautado pela autoridade política, abdicando dos seus direitos em favor de um
corpo político.
QUESTÃO
A
filosofia política de Thomas Hobbes combatia as tendências liberais de sua
época. Hobbes sustentava que o poder resultante do pacto político deveria ser:
I -
Ilimitado, julgando sobre o justo e o injusto, acima do bem e do mal e em que a
alienação do súdito ao soberano deveria ser total.
II -
Dividido entre o rei e o parlamento, superando as discórdias e disputas em
favor do bem-comum da coletividade.
III -
Absoluto, podendo utilizar a força das armas para manter a soberania e o
silêncio dos súditos.
Assinale a
alternativa correta.
A) I e
III
B) II e
III
C) I e II
D) II
QUESTÃO
Com base
na teoria de Hobbes e no texto abaixo, marque a alternativa correta.
O que
Hobbes quer dizer falando de “guerra de todos contra todos”, é que, sempre onde
existirem as condições que caracterizam o estado de natureza, este é um estado
de guerra de todos os que nele se encontram.
BOBBIO,
Norberto. Thomas Hobbes. Rio de Janeiro: Campus, 1991. p. 36.
A) O
estado de natureza e o estado de guerra estão relacionados apenas a alguns
homens.
B) Hobbes
caracteriza a “guerra de todos contra todos” como algo que pode sempre existir.
C) A
“guerra de todos contra todos” independe de condições para existir.
D) O
estado de natureza caracteriza-se pela ausência de guerra.
QUESTÃO
Hobbes
assim define a essência da república ou cidade: uma cidade (...) é uma pessoa
cuja vontade, pelo pacto de muitos homens, há de ser recebida como sendo a
vontade de todos eles; de modo que a cidade possa utilizar todo o poder e as
faculdades de cada pessoa particular, para a preservação da paz e a defesa
comum. HOBBES, T. Do Cidadão. São Paulo: Martins Fontes, 1992. p. 109.
Considerando
a leitura do texto acima, assinale a alternativa correta.
A) A pessoa que representa a cidade utiliza todo o poder e as
faculdades de cada pessoa particular, por causa do pacto entre muitos homens.
B)
A paz e a defesa comum são o único fundamento da instituição desta cidade.
C)
O que caracteriza o pacto entre os homens é a continuidade natural da vontade
de cada homem na vontade de uma única pessoa.
D)
Hobbes associa a cidade a uma pessoa e, nesta associação, a vontade da cidade
deve ser entendida como radicalmente distinta da vontade de todos.
QUESTÃO
Leia o trecho a seguir sobre Hobbes e marque a correta.
“(...) demonstro em primeiro lugar que a condição dos homens fora da sociedade
civil (condição esta que podemos adequadamente chamar de estado de natureza)
nada mais é do que uma simples guerra de todos contra todos na qual todos os
homens têm igual direito a todas as coisas; e a seguir, que todos os homens,
tão cedo chegam a compreender essa odiosa condição, desejam (...) libertar-se
de tal miséria. Mas isso não se pode conseguir e não se que, mediante um pacto,
eles abdiquem daquele direito que têm a todas as coisas”.
HOBBES, Thomas. Do cidadão. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
p. 18.
A) No texto, há uma relação entre a vida humana fora da
sociedade, e a guerra de todos contra todos que Hobbes denomina estado de natureza.
B) Hobbes atribui um valor positivo ao estado de natureza e
expõe o fato de os homens desejarem permanecer neste estado devido a este
valor.
C) Hobbes descreve a compreensão que os homens têm de sua
própria condição miserável e desejo natural destes homens abandonarem esta
condição, por meio de um pacto no qual eles abdicam do direito de todas as
coisas.
D) O pacto é, simultaneamente, o resultado da
ruptura com a condição dos homens fora da sociedade civil e o início da
realização da vida pacífica no interior da sociedade civil.
QUESTÃO
Thomas Hobbes escreveu que: “Uma lei de
natureza (lex naturalis) é um preceito ou regra geral, estabelecido pela razão,
mediante o qual se proíbe a um homem fazer tudo o que possa destruir sua vida
ou privá-lo dos meios necessários para preservá-la, ou omitir aquilo que pense
poder contribuir melhor para preservá-la.” (HOBBES, Thomas. Leviatã, ou
matéria, forma e poder de um Estado Eclesiástico e Civil. São Paulo: Nova
Cultura, 1988. Coleção “Os Pensadores”. p.79).
Assinale a alternativa correta.
A) A condição natural do homem é a perfeita
harmonia em relação ao seu semelhante.
B) A lei primeira e fundamental da natureza é
procurar a paz e segui-la.
C) No estado de natureza, os homens são
governados pela razão divina.
D) No estado de natureza, o homem não tem
direito a todas as coisas, por isso, ele tem segurança.
QUESTÃO
Leia o enunciado a seguir. Para completá-lo
marque a alternativa correta. “Segundo Hobbes (séc. XVII), para cessar o estado
de vida em que os indivíduos vivem isolados e em luta permanente, onde “homem é
o lobo do homem”.
A) Os homens reafirmam a liberdade natural e
a posse natural de bens, riquezas e armas.
B) Os homens inventaram as armas e cercaram
as terras que ocupavam.
C) Os homens aceitaram que a única lei é a
força do mais forte, que conquista e conserva tudo quando usa.
D) Os homens decidem passar à sociedade civil
e ao Estado Civil, criando as leis e o poder político.
QUESTÕES ABERTAS
QUESTÃO
(UFU 2011-12) De acordo com Hobbes,
os seres humanos são naturalmente sociáveis? Justifique sua reposta.
Resposta: Não, para Thomas Hobbes, os homens
não são naturalmente sociáveis. Pois estes homens são donos de um poder
ilimitado e tem direito a tudo, de modo que só viverão em sociedade por artifício.
Portanto, é o medo e o desejo de paz que os levam a fundar um estado social e a
autoridade política, abdicando de seus direitos em favor do soberano.
Pontuação total: 6 pontos. Critérios para
pontuação: Resposta Não recebe 3 pontos. O aluno pontuará com mais 3 pontos se
a sua justificativa estiver coerente com a base do pensamento de Hobbes.
QUESTÃO
(UFU 2011-12 - Adaptada)
Quais seriam, para Thomas Hobbes, as principais características do homem em
estado de natureza?
Resposta: No Estado de Natureza, os homens
vivem isolados e em luta, vigorando a guerra de todos contra todos. A
situação dos homens deixados a si próprios é a anarquia, geradora de
insegurança, angústia e medo. Os interesses egoístas prevalecem e o homem se
torna um lobo para o outro homem. Pontuação total: 6 pontos. Critérios para
pontuação: Ao mencionar qualquer uma entre essas características, mesmo que
apenas a simples menção da palavra (ex.: egoísmo, angústia, medo, guerra de
todos contra todos, luta etc.), o aluno recebe 2 pontos, de forma que, ao citar
pelo menos 3 dentre essas características, o aluno recebe pontuação plena.
QUESTÃO
(UFU 2011-12 - Adaptada) É correto dizer que o
Estado, hoje, do ponto de vista hobbesiano, cumpre sua obrigação em relação aos
cidadãos?
Resposta: O candidato deve definir, ao menos,
alguns dos motivos que levam os homens a aderirem ao pacto social. O Estado não
cumpre suas obrigações em relação aos cidadãos, porque, dentre os motivos que
levam os homens a realizarem o pacto social, está o desejo de garantir seus
bens e suas vidas. E superar os conflitos do homem egoísta típicos do estado de
natureza. Nas regiões em que grassa a violência urbana, a vida dos cidadãos
está em constante risco (bala perdida ou outras formas) e seus bens não são
garantidos pelo Estado, seja por causa dos furtos e roubos, seja por causa das
“taxas” cobradas por traficantes ou milícias.
Pontuação total: 4 pontos. Critérios para pontuação: Resposta Não recebe
2 pontos. O aluno pontuará com mais 2 pontos se a sua justificativa expor a
noção de Estado para Hobbes em relação ao Estado que os cidadãos vivem hoje.
Pontuação total: 4 pontos atribuídos para expressão escrita em forma culta, a
coerência e a encadeação dos argumentos.
QUESTÃO
Leia a
afirmação abaixo e responda.
A função
que Hobbes atribui ao pacto de união é a de fazer passar a humanidade do estado
de guerra para o estado de paz, instituindo o poder soberano. BOBBIO, Norberto.
Thomas Hobbes. Rio de Janeiro: Campus, 1991. p. 43.
A) Por
que, sem o pacto, não há paz entre os homens?
B) Por que a instituição do poder soberano é resultado de uma
passagem?
QUESTÃO
"Entendo
por leis civis aquelas que os homens são obrigados a respeitar, não por serem
membros deste ou daquele Estado em particular, mas por serem membros de um Estado".
(Hobbes Leviatã Col. Os Pensadores, Abril Cultural, 1978)
Segundo Hobbes, a quem pertence a soberania e
quais suas atribuições enquanto soberano?
QUESTÃO
Thomas Hobbes nasceu em Malmesbury,
Inglaterra, em 1588 e faleceu em 1679. Sua obra mais conhecida é o Leviatã,
publicada em 1651. Esta obra foi motivo de inúmeras polêmicas desde que veio a
público por causa do teor ousado de suas teses principais. Dentre elas
destacamos duas em especial: a primeira, a doutrina política deriva da sua
concepção de natureza humana; a segunda, essa concepção permite o
estabelecimento de um pacto social. Hobbes também é conhecido por ter proferido
algumas frases marcantes, como as que se seguem: o homem é o lobo do homem. (Do
Cidadão, de 1642) e os pactos sem a espada não passam de palavras. (Leviatã). A
partir dessas considerações,
A) Relacione a primeira frase (o homem é o
lobo do homem.) à concepção hobbesiana de homem.
B) Relacione a segunda frase (os pactos sem a
espada não passam de palavras.) à concepção política de Hobbes.
C) Responda o que representa a espada na
segunda frase.
RENÉ DESCARTES (1596 – 1650)
QUESTÃO
O termo racionalismo sustenta a primazia, ou o primado da
razão, da capacidade de pensar, de raciocinar, em relação ao sentimento e à
vontade. Assinale V se verdadeira ou F se falso.
( ) Descartes é considerado um dos pais da
filosofia medieval.
( ) Para Descartes,
para conhecer a verdade, é preciso de início colocar todos os nossos
conhecimentos em dúvida, é necessário analisar e questionar tudo.
( ) O Filósofo
considerou como certas as percepções sensoriais, todas as noções adquiridas
sobre os objetos materiais.
( ) Descartes foi
considerado um racionalista convicto, acreditava que somente através da
experiência dos sentidos podemos conhecer a realidade.
A sequência correta das alternativas é:
A) F, F, F, F
B) F, V, F, F
C) F, V, F, V
D) V, V, F, F
QUESTÃO
Na Idade Moderna séculos (XVI e XVII) o problema não é saber
se as coisas são, mas se nós podemos eventualmente conhecê-las. Portanto, as
perguntas são outras: “O que é possível conhecer?”; “Qual é o critério de
certeza para saber se há adequação entre o pensamento e o objeto?” O que é
possível a nossa inteligência conhecer? Qual é o limite da nossa razão. René
Descartes (1596-1650), filósofo racionalista propôs um Método tão seguro que o
conduzisse à verdade indubitável. O objetivo e a utilidade do Método consistem
para o homem “conduzir bem sua razão”.
Sobre as Regras do Método, as quais foram determinantes para
a Ciência Moderna, podemos afirmar.
I) Regra da Evidência: “jamais admitir alguma coisa
como verdadeira se não for evidente, de modo claro e distinto, não permitindo
nenhuma dúvida.”
II) Regra da Análise: dividir cada uma das
dificuldades em tantas parcelas quantas forem possíveis.
III) Regra da Síntese: concluir por ordem meus
pensamentos, começando pelos objetos mais simples e mais fáceis de serem
conhecidos para, aos poucos, como que por degraus, chegar aos mais complexos.
IV) Regra da Enumeração: para cada caso, fazer
enumerações o mais exatas possíveis a ponto de estar certo de nada ter omitido.
Dentre as alternativas acima marque a resposta correta.
A) I, II e IV estão corretas.
B) Todas as alternativas estão corretas.
C) I, II e III estão corretas.
D) Nenhuma das alternativas estão corretas.
QUESTÃO
Escolha
a alternativa correta:
“E enfim, considerando que todos os mesmos pensamentos que temos
quando despertos nos podem também ocorrer quando dormimos, sem que haja nenhum,
nesse caso, que seja verdadeiro, resolvi fazer de conta que todas as coisas que
até então haviam entrado no meu espírito não eram mais verdadeiras que as ilusões
de meus sonhos. Mas, logo em seguida, adverti que, enquanto eu queria assim
pensar que tudo era falso, cumpria necessariamente que eu, que pensava, fosse
alguma coisa.” (R. Descartes. Discurso do método. São Paulo: Abril Cultural,
1973.)
De acordo com a citação acima, Descartes quis
afirmar que:
A) O cogito nada mais é do que a convicção que
tenho através das minhas percepções.
B) A realidade e os sonhos são da mesma natureza
e, portanto, as idéias são sempre verdadeiras.
C) O fato de se poder duvidar de tudo oferece uma
primeira idéia clara e distinta que é a certeza de que o sujeito, que pensa,
existe verdadeiramente.
D) As sensações e as ilusões dos sonhos são todas
elas verdadeiras e conferem certeza ao conhecimento.
QUESTÃO 03
“Assim,
porque os nossos sentidos nos enganam às vezes, quis supor que não havia coisa
alguma que fosse tal como eles nos fazem imaginar.” (RENÉ DESCARTES, Discurso do
método, S. Paulo, Difel, 1962.)
Descartes
busca de uma Verdade Primeira que não possa ser posta em dúvida. A Dúvida
“Hiperbólica” é o ponto de partida de seu método.
Assinale
abaixo o que Descartes NÃO pode colocar em dúvida no início de sua
meditação:
A) As afirmações do senso comum e os argumentos da
autoridade.
B) O testemunho dos sentidos.
C) As informações da consciência e as verdades deduzidas pelo
raciocínio.
D) Que pensa e, portanto, existe como um ser pensante.
QUESTÃO
De acordo
com Descartes nós possuímos três tipos de idéias:
I)
As idéias adventícias são as que nós formamos a partir do mundo
exterior, isto é, se originam de nossas sensações e percepções;
são idéias que nos vêm por termos tido a experiência sensível das coisas
a que se referem.
II)
As idéias fictícias são feitas e inventadas pela imaginação, isto
é, as criamos em nossa fantasia compondo seres inexistentes com pedaços ou
partes de idéias adventícias que estão em nossa memória. (...) Essas idéias
nunca são verdadeiras, pois não correspondem a nada que exista realmente e
sabemos que foram inventadas por nós, mesmo quando as recebemos já prontas de
outros que as inventaram.
III)
As idéias inatas são aquelas que nos são dadas por Deus.
Essas idéias são claras e distintas e constituem os elementos
necessários ao conhecimento das leis da natureza, também criadas por Deus.
[Estas idéias nasceram e foram produzidas conosco no momento da nossa criação,
sendo, portanto congênitas em relação á nossa alma.] Elas formam o fundamento
da ciência. Podemos conhecê-las voltando-nos sobre nós mesmos, quer
dizer, por reflexão.
Marque
a alternativa correta.
A)
Nenhuma das alternativas estão corretas.
B)
I e II estão corretas.
C)
Apenas a alternativa III está incorreta.
D) Todas as alternativas estão corretas.
QUESTÃO
Assinale a alternativa INCORRETA.
Segundo Descartes, o caminho para se chegar ao conhecimento está relacionado à
necessidade de:
A) Perceber que as impressões sensíveis são
enganosas, e procurar a verdadeira primeira através de uma via segura para a
razão.
B) Examinar as impressões sensíveis acerca
dos fenômenos do mundo, e concluir por sua realidade.
C) Iniciar pelas idéias mais simples e pouco
a pouco conceber as idéias mais complexas.
D) Começar por duvidar de tudo para perceber
a realidade do pensamento.
QUESTÃO
Descartes dedicou-se ao estudo da matemática,
física e filosofia. Criticou tudo que aprendeu na escola, pois
não repousava em fundamentos ou princípios sólidos. Pelo contrário, limitava-se
a propor conhecimento apenas verossímeis, quer dizer, só aparentemente
verdadeiros: não forneciam nenhuma certeza. Portanto, para se fundar na
certeza, o conhecimento deve começar pela busca de princípios absolutamente
seguros. Segundo ele nem todos os homens, porém, utilizam corretamente a
sua razão. Donde a necessidade de um método, quer dizer, de um caminho certo e
seguro.
O Método proposto por Descartes consistia em,
EXCETO
A) O objetivo e utilidade do método
consistem, para o homem, em conduzir bem a sua razão.
B) O método consistia em conduzir nossos
pensamentos até chegar em uma verdade clara e absoluta.
C) O método cartesiano foi proposto pela
rainha Cristina em um inverno no ano de 1650, com o intuito de amenizar a
conseqüência da pneumonia.
D) O poder de bem julgar e de distinguir o
verdadeiro do falso, que é propriamente o que se denomina razão, é naturalmente
igual em todos os homens. O método cartesiano apenas dirige a nossa razão para
termos mais êxito em nossos raciocínios.
QUESTÃO
“Mas, logo em seguida, advertir que, enquanto
eu queria assim pensar que tudo era falso, cumpria necessariamente que eu, que
pensava, fosse alguma coisa. E, notando que esta verdade; eu penso, logo
existo, era tão firme e tão certa que todas as mais extravagantes
suposições dos céticos não seriam capazes de abalar, julguei que podia
aceitá-la, sem escrúpulos, como o primeiro princípio da Filosofia que
procurava.”
A partir do texto acima podemos deduzir que:
A) A primeira verdade descoberta por
Descartes: “Penso, logo existo” era tão forte que nenhum cético poderia
abalá-la. Pois, somente alguém que pensa, duvida, deseja, imagina existe.
B) O texto acima relata a dúvida de Descartes
sobre o nada.
C) O conhecimento humano parte sempre dos
sentidos, que revelam objetos concretos e singulares.
D) Todo conhecimento humano deriva-se da
Iluminação Divina isto é, depende completamente da graça da revelação de Deus.
QUESTÕES ABERTAS
QUESTÃO
Explique a dúvida cartesiana:
QUESTÃO
Explique as quatro regras do método
cartesiano:
QUESTÃO
Explique como Descartes chega ao “Cogito ergo
sum!”:
JONHN LOCKE (1632 – 1704)
QUESTÃO
A doutrina do empirismo foi definida explicitamente pela
primeira vez pelo filósofo inglês John Locke no século XVII. Locke argumentou
que a mente seria, originalmente, tábua rasa, sobre o qual é gravado o
conhecimento, cuja base é a sensação, ou seja, todas as pessoas, ao nascer, não
sabem absolutamente nada, não possuem nenhuma impressão. Todo o processo do
conhecer, do saber e do agir é aprendido pela experiência, pela tentativa e
pelo erro.
( ) As impressões são
os dados fornecidos pelos sentidos, como, por exemplo, impressões visuais,
auditivas, táteis.
( ) As ideias
referem-se às impressões mentais derivadas da razão.
( ) Toda ideia é uma
representação de alguma impressão, essa representação pode possuir diferentes
graus de fidelidade.
( ) A Teoria Empirista
é adepta a Teoria Inatista que afirma que temos em nossa mente desde o período
uterino princípios racionais e ideias verdadeiras.
A sequência correta das alternativas é:
A) V, V, V, V
B) V, V, V, V
C) V, F, V, F
D) V, V, F, F
QUESTÃO
Leia
com atenção o texto de Locke abaixo.
“Para
bem compreender o poder político e derivá-lo de sua origem, devemos considerar
em que estado todos os homens se acham naturalmente, sendo este um estado de
perfeita liberdade para ordenar-lhe as ações e regular-lhes as posses e as
pessoas conforme acharam conveniente, dentro dos limites da lei da natureza,
sem permissão ou depender da vontade de qualquer outro homem.”
LOCKE,
J. Segundo tratado sobre o governo. São Paulo: Abril Cultural, 1978, p.
35.
Assinale
a alternativa correta, de acordo com o pensamento de Locke.
A)
A condição natural do homem é estar sob a dependência da vontade de outro
homem.
B)
Locke separa a origem do Estado da condição natural do homem.
C)
Locke concilia a liberdade dos homens com os limites da lei de natureza, que
não dependem da vontade dos homens.
D) A origem do poder político está desvinculada
do que é conveniente aos homens.
QUESTÃO
Assinale a
alternativa INCORRETA.
Segundo
John Locke (1632-1704), são proprietários:
A) todos
que são proprietários de suas vidas, de seus corpos, de seus trabalhos, isto é,
todos são proprietários.
B) todos
os operários, pois fazem parte da sociedade civil, portanto, podem governar
como qualquer cidadão, pois é sua prerrogativa.
C) todos
os homens, já que a primeira coisa que o homem possui é o seu próprio corpo;
assim, todo homem é proprietário de si mesmo e de suas capacidades.
D) somente
aqueles que podem governar, isto é, os homens de fortuna, pois somente esses
podem ter plena cidadania.
QUESTÃO
John Locke
justificou a existência do Estado com estas palavras:
O motivo
que leva os homens a entrarem em sociedade é a preservação da propriedade; e o
objetivo para o qual escolhem e autorizam um poder legislativo é tornar
possível a existência de leis e regras estabelecidas como guarda e proteção às
propriedades de todos os membros da sociedade, a fim de limitar o poder e
moderar o domínio de cada parte e de cada membro a comunidade; pois não se
poderá nunca supor seja vontade da sociedade que o legislativo possua o poder
de destruir o que todos intentam assegurar-se, entrando em sociedade e para o
que o povo se submeteu a legisladores por ele mesmo criado.
LOCKE, J. Segundo
tratado sobre o governo. Trad. de E. Jacy Monteiro. 3 ed. São Paulo: Abril
Cultural, 1983, p. 121. Coleção Os Pensadores).
Analise as
assertivas em conformidade com a citação acima.
I . A
propriedade privada é contratual, isto é, ela é subseqüente ao nascimento do
Estado, que institui o direito à propriedade, distribuindo a cada um aquilo que
era propriedade comunal no estado de natureza.
II . A
propriedade privada surge com o aparecimento da sociedade civil, a geradora do
Estado, que é a instituição suprema que tem, inclusive, a prerrogativa de
suprimir a propriedade em benefício da segurança do Estado.
III . A
propriedade privada é parte do estado de natureza, pois o homem possui a
propriedade de si mesmo e, com isso, tem o direito de tornar como sua
propriedade aquilo que está vinculado com seu trabalho.
IV . A
propriedade privada é anterior à sociedade civil, portanto, a propriedade
antecedeu ao Estado, cuja existência resultou do contrato social e teve a
finalidade de preservar e proteger a propriedade privada de cada um.
Assinale a
alternativa que tem as assertivas corretas.
A) III e
IV
B) I e II
C) II e
III
D) II e IV
QUESTÃO
John Locke
(1632-1704) é considerado, na História da Filosofia, como o fundador do
liberalismo político. Segundo este filósofo inglês, o Estado surge através de
um contrato entre os indivíduos e deve ter como função básica.
A)
controlar, de forma absoluta, a vida de todos os cidadãos.
B)
proteger os interesses dos que não possuem, contra os que possuem.
C)
promover a harmonia entre os grupos rivais, preservando os interesses do bem
comum.
D)
garantir os privilégios da realeza e da Igreja na Inglaterra.
QUESTÃO
John Locke
(1632-1704), vigoroso adversário do absolutismo, nos seus escritos políticos
partiu da situação de que os homens isolados no estado de natureza buscaram se
reunir por intermédio de um contrato social, tendo em vista a edificação da
sociedade civil. Esta ação política associativa, quando concretizada, confere
soberania ao:
A) Poder
Legislativo.
B) Poder
Executivo.
C) Poder
Federativo.
D) Povo.
QUESTÃO
O
pensamento político de John Locke contém uma teoria da cidadania que anuncia
certos aspectos da filosofia do século XVIII. Pela anuência à vida civil e pela
confiança que deposita no poder público, o indivíduo se faz cidadão.
Incorporando-se livremente ao corpo político, cada um participa de sua gestão:
alcança assim a dignidade política.
Acerca do
pensamento de Locke, considere o texto acima e marque a alternativa correta.
A) Um
governante que usa, à margem da lei, a força contra os interesses de seus
súditos destrói sua própria autoridade. O súdito tem o direito a resistir-lhe.
B) O
contrato tem a finalidade de instituir a vida ética no seio do Estado.
C) Locke
afirma que o contrato emerge da base material da sociedade, independentemente
das decisões dos indivíduos.
D) A
transferência de poder torna-se irrevogável após o contrato, porque a soberania
é ilimitada e absoluta.
QUESTÃO
Para
Locke, os homens em estado de natureza são, cada um, juiz em causa própria;
assim é necessário constituir a sociedade civil mediante contrato social para
organizar a vida em sociedade. Isto se daria através do pacto, tornando
legítimo o poder do Estado. Para ele, o poder
A)
encontra-se na soberania do poder executivo.
B) é
confiado aos governantes e não pode ser contestado em hipótese alguma.
C) é
confiado aos governantes, podendo haver insurreicão, caso eles não visem o bem
público.
D) é
absoluto e não há possibilidade de instituir-se um novo pacto.
E) é
instituído pela vontade geral.
QUESTÃO
Para John
Locke, filósofo político inglês, os direitos naturais do homen eram:
A)
família, propriedade e religião.
B)
liberdade, propriedade e servidão.
C)
propriedade, servidão e família.
D)
liberdade, igualdade e propriedade.
E)
família, religião e pátria.
QUESTÃO
“Se todos
os homens são, como se tem dito, livres, iguais e independentes por natureza,
ninguém pode ser retirado deste estado e se sujeitar ao poder político de outro
sem o seu próprio consentimento. A única maneira pela qual alguém se despoja de
sua liberdade e se coloca dentro das limitações da sociedades civil é através
do acordo com outros homens para se associarem e se unirem em uma comunidade
para uma vida confortável, segura e pacífica uns com os outros, desfrutando com
segurança de suas propriedades e melhor protegidos contra aqueles que não são
daquela comunidade.”
(LOCKE,
John. Segundo Tratado Sobre o Governo Civil. Trad. De Magda Lopes Marisa Lobo
da Costa. Petrópolis: Vozes, 1994. P. 139)
Assinale a
opção correta:
I O
direito à liberdade e a à propriedade são dependentes do poder político.
II O poder
político tem limites, sendo legítima a resistência aos atos do governo se estes
violam as condições do pacto político.
III Todos
os homens nascem sob um governo e, por isso, devem a ele submeter-se
ilimitadamente.
IV Se o
homem é naturalmente livre, a sua subordinação a qualquer poder dependerá
sempre de seu consentimento.
A) I e II
B) I e III
C) II e IV
D) I, III
e IV
QUESTÃO
O
filósofo inglês John Locke (1632 – 1704) escreveu, entre outras obras, Ensaio
sobre o Intelecto Humano e Segundo Tratado sobre o Governo (ambas
publicadas em 1690). Esse autor envolveu-se nas disputas políticas inglesas e,
por causa disso, teve de sair da Inglaterra algumas vezes. Esteve na Holanda,
onde apoiou Guilherme de Orange quando esse foi chamado de volta ao trono
inglês em 1689 e, por essa razão, viveu a feliz coincidência entre suas idéias
e a política concreta na Inglaterra, pois havia vencido a tese da monarquia
parlamentarista.
Sobre
o pensamento político de John Locke, marque para as alternativas abaixo (V)
verdadeira, (F) falsa ou (SO) sem opção.
1
( ) John Locke pode ser considerado
um dos mais severos críticos do direito divino dos reis, ou seja, para ele o
poder dos
reis
não é derivado diretamente da vontade de Deus.
2
( ) John Locke considera que todos
temos, por natureza, direito à propriedade e à defesa de sua posse. Tais idéias
nos
permitem
classificá-lo como um dos fundadores do liberalismo.
3
( ) Apesar de ser um defensor do
constitucionalismo, John Locke acredita que os reis estão acima das leis,
podendo ou
não
obedecê-las conforme lhes pareça melhor.
4
( ) Para John Locke, a propriedade
privada era o grande mal da sociedade inglesa; sua obra propõe, portanto, que
se
determine
o fim do direito a esse tipo de propriedade.
QUESTÃO
O
pensamento político de John Locke contém uma teoria da cidadania que anuncia
certos aspectos da filosofia do século XVIII. Pela anuência à vida civil e pela
confiança que deposita no poder público, o indivíduo se faz cidadão.
Incorporando-se livremente ao corpo político, cada um participa de sua gestão:
alcança assim a dignidade política. Acerca do pensamento de Locke, considere o
texto acima e marque a alternativa correta.
A) Um
governante que usa, à margem da lei, a força contra os interesses de seus
súditos destrói sua própria autoridade. O súdito tem o direito a resistir-lhe.
B) O
contrato tem a finalidade de instituir a vida ética no seio do Estado.
C) Locke
afirma que o contrato emerge da base material da sociedade, independentemente
das decisões dos indivíduos.
D) A
transferência de poder torna-se irrevogável após o contrato, porque a soberania
é ilimitada e absoluta.
QUESTÃO
Partindo
do modelo de comunidade originária, John Locke descreve os pressupostos de sua
teoria da propriedade. É um dever do homem se conservar e, portanto, preservar
a sua vida. Esta tese pressupõe que todos os indivíduos racionais são
proprietários de sua própria pessoa e, em conseqüência disso, do trabalho de
suas mãos, da energia gasta no processo de apropriação e transformação dos recursos
naturais. Mais exatamente, o fundamento irredutível da propriedade é a
propriedade de si mesmo, de sua própria pessoa, e do trabalho que essa pessoa
realiza.
Em
conformidade com o pensamento de Locke, assinale a alternativa correta.
A) A
propriedade determina o início das desigualdades morais entre os homens e o
declínio da civilização.
B) O pacto
social institui o direito de propriedade nas sociedades que já estão
politicamente constituídas.
C) A
propriedade é fruto do esforço humano e deve garantir a liberdade dos
indivíduos.
D) O
detentor da soberania absoluta é responsável pela distribuição do direito à
propriedade aos cidadãos de um determinado corpo político.
QUESTÃO
John Locke
(1632 – 1704 d.C.) é considerado um dos maiores expoentes da filosofia política
liberal. Para ele, deixa-se o estado de natureza somente para garantir a vida e
a propriedade dos partícipes do pacto social, constituindo-se por este
movimento o corpo político. No entanto, este consentimento não extingue o
direito natural, por exemplo, se os governantes não agirem de forma a
concretizar o motivo da instituição do corpo político, podem ser depostos e em
seu lugar empossam-se outros que cumpram esse objetivo.
Com base
nessas informações, marque para as alternativas abaixo (V) verdadeira, (F)
falsa ou (SO) sem opção.
1 ( )
Conforme Locke, uma vez cedido, o poder dado aos governantes não pode ser
questionado pelo povo, mesmo que seus direitos não sejam respeitados.
2 ( ) Conforme Locke, pode-se derrubar os
governos sem se extinguir completamente o corpo político.
3 ( )
Pode-se afirmar que, para Locke, abandonar o estado de natureza e adentrar o
estado civil é uma forma de garantir o direito à vida.
4 ( ) Pode-se afirmar que, para Locke, o direito à
propriedade continua sendo um direito natural. Por exemplo, sempre que houver
interesse de um indivíduo ou de um grupo de indivíduos, pode-se, em nome dos
direitos naturais, tomar posse da propriedade alheia.
QUESTÃO
Para John
Locke, no estado de natureza há liberdade e respeito entre os homens. Porém,
esse estado pode degenerar-se em estado de guerra, no qual o respeito pela
liberdade desaparece.
Segundo
Locke, a solução para esse problema gerado pelo estado de guerra é
A) a
instauração do estado civil, pois é a única forma de haver garantia para a
liberdade, ainda que, de certo modo, restrita.
B) a
declaração de guerra de todos contra todos, pois desse modo, a liberdade é
garantida pelo livre uso da força.
C) a
instauração do estado civil, no qual a liberdade é garantida pelo poder
absoluto dos reis, isto é, poder sem qualquer tipo de limite.
D) a
permanência no estado de natureza, uma vez que o estado civil pode se tornar
despótico.
QUESTÃO
Para John Locke (1632 – 1704),
filósofo político inglês, os direitos naturais do homem eram:
A) Família, propriedade e religião.
B) Liberdade, propriedade e servidão.
C) Propriedade, servidão e família.
D) Liberdade, igualdade e
propriedade.
QUESTÃO
Leia com atenção o texto de Locke
abaixo.
Para Locke todos os homens são, por
natureza, livres, iguais e independentes, logo, “ninguém pode ser expulso de
suas terras e submetido ao poder político de um outro sem dar consentimento. A
única maneira” pela qual uma pessoa qualquer renuncia à liberdade natural e se
reveste dos laços da sociedade civil consiste em concordar com outras pessoas
em juntar-se e unir-se numa comunidade para viverem com segurança, conforto e
paz umas com as outras, gozando de seus bens com segurança e melhor protegidos
contra quem não fizer parte dela.”
LOCKE, J. Segundo tratado sobre o
governo. São Paulo: Abril Cultural, 1978, p. 35.
Assinale a alternativa correta, de
acordo com o pensamento de Locke.
A) A condição natural do homem é
estar sob a dependência da vontade de outro homem.
B) Locke afirma que os homens não tem
direitos naturais, tais como: propriedade, liberdade, igualdade.
C) Para Locke o que dá início e
realmente constitui qualquer sociedade política não é nada mais do que o
consentimento de todos para unirem e ingressarem numa tal sociedade.
D) A origem do poder político está
desvinculada do que é conveniente aos homens.
QUESTÕES ABERTAS
QUESTÃO
Conforme
seus conhecimentos sobre a obra do filósofo inglês John Locke (1632 – 1704) e
as informações do texto abaixo, explique como ele concebe a passagem do estado
de natureza para o estado civil.
“Para
Locke, no estado natural cada um é juiz em causa própria; portanto, os riscos
das paixões e da parcialidade são muito grandes e podem desestabilizar as
relações entre os homens. Por isso, visando a segurança e a tranqüilidade
necessárias ao gozo da propriedade, as pessoas consentem em instituir o
corpo político. O ponto crucial do pensamento de Locke é que os direitos
naturais dos homens não desaparecem em conseqüência desse consentimento, mas
subsistem para limitar o poder do soberano.”
ARANHA, M.
L. de A.; e MARTINS, M. H. P. Filosofando: Introdução à Filosofia. São
Paulo: Moderna, 1986.
QUESTÃO
Descreva a
concepção de: Estado de Natureza e Contrato Social em John Locke.
Resposta:
No Estado de Natureza prevalece a lei é a força do mais forte, que conquista e
conserva tudo quando usa. No Contrato Social, os homens decidem passar à
sociedade civil e ao Estado Civil, criando as leis e o poder político.
THOMAS
HOBBES (1588-1679) e JOHN LOCKE (1632 – 1704)
QUESTÃO
Para
Thomas Hobbes e John Locke, a comunidade política era
A)
artifício criado pelos homens através de um contrato.
B) direito
natural.
C)
mandamento divino.
D)
imposição de poder de um único homem sobre os outros.
E) um
estado democrático.
DAVID HUME (1711 – 1776)
QUESTÃO
David Hume afirma na Investigação acerca
do entendimento humano:
“Suponha-se que uma pessoa, embora dotada das
mais vigorosas faculdades de razão e reflexão, seja trazida repentinamente a
este mundo. É certo que tal pessoa observaria de imediato uma sucessão contínua
de objetos e um sucedendo-se a outro; não seria porém capaz de descobrir nada
mais. (...)
Suponha-se, agora, que esse homem adquiriu
mais experiência e viveu no mundo o tempo suficiente para ter observado uma
conjunção constante entre objetos ou acontecimento familiares: qual é o
resultado dessa experiência? Ele infere imediatamente a existência de um objeto
do aparecimento do outro. E, sem embargo, nem toda a sua experiência lhe deu
qualquer idéia ou conhecimento do poder secreto pelo qual um objeto produz o
outro; e tampouco é levado a fazer inferência por qualquer processo de
raciocínio. No entanto, é levado a fazê-lo (...). Há algum outro princípio que
o determina a tirar essa conclusão.”
Esse princípio é:
A) A lógica.
B) O argumento válido.
C) O costume ou hábito.
D) A inferência dedutiva.
JEAN JACQUES ROUSSEAU (1712 – 1778)
QUESTÃO
Jean Jacques Rousseau (1712 – 1778)
faz parte dos contratualistas, porém tem uma posição inovadora em relação a
Hobbes e a Locke, quanto ao conceito de soberania. Para ele,
A) A democracia direta impede que os
cidadãos vivam em paz, pois libera as paixões que impedem essa paz.
B) Soberano é o poder executivo, que
tem o poder absoluto para garantir a paz do povo.
C) É necessário distinguir os conceitos
de soberano e de governo, atribuindo ao povo a soberania inalienável e
indivisível.
D) A vontade geral institui o
governo, que submete o povo, para garantir a paz, não podendo, ser destituído.
QUESTÃO
“O verdadeiro fundador da sociedade civil foi o primeiro que,
tendo cercado um terreno, lembrou-se de dizer, ‘isto é meu’ e encontrou pessoas
suficientemente simples para acreditá-lo.” ROUSSEAU, Jean- Jaques. Discurso
sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. In: Primeiro
Aprender. Filosofia. Vol.2, SEDUC, 2009.p.138.
Segundo o trecho acima
(A) em estado natural os homens viviam fazendo guerras.
(B) em estado natural o homem era lobo do home.
(C) em estado natural cada um tinha sua propriedade.
(D) em estado natural não havia
propriedade privada.
(E) em estado
natural as pessoas eram bobas.
QUESTÃO
Jean-Jacques Rousseau (1712 – 1778), autor do livro Do contrato
social, influenciou não somente algumas concepções da Revolução Francesa,
mas a concepção de democracia contemporânea. Para Rousseau, o soberano é
aquele que tem o direito de fazer as leis. Numa democracia direta, o povo
reunido em assembléia para deliberar é o soberano; nos sistemas
representativos, o povo elege os representantes que irão elaborar as leis. No
Brasil, a partir da constituição de 1988, os indígenas passaram a ter o direito
de votar e de serem eleitos.
A partir da realidade acima, do pensamento de Jean-Jacques Rousseau e da
aquisição dos direitos por esse grupo social, marque, para as afirmativas abaixo,
(V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.
1 ( ) Os indígenas
tornaram-se membros do soberano, porque adquiriram o direito de votar, não nas
leis, mas, ao menos, nos representantes que farão as leis. Hoje podemos
considerá-lo um direito fundamental dos cidadãos ainda que, para Rousseau, não
seja a situação ideal.
2 ( ) Os indígenas
tornaram-se cidadãos plenamente, pois, além dos deveres, adquiriram também o
direito de votar, que caracteriza a cidadania.
3 ( ) Os indígenas não se
tornaram membros do soberano, porque, para Rousseau, soberano é o homem ou a
assembléia de homens que assume o poder e para quem é transferido o poder
soberano do povo que passa a dever somente obediência.
4 ( ) Os indígenas eram
membros do soberano, cidadãos, mesmo sem ter o direito ao voto, pois basta
obedecer às leis para se tornar partícipe do poder soberano.
EMPIRISMO X RACIONALISMO
QUESTÃO
Analise o quadro abaixo e responda:
O Empirismo defende que o nosso conhecimento é resultado da
aquisição da experiência e repousa fundamentalmente nela. Daí, todas as idéias
são provenientes de nossas percepções sensoriais (visão, audição, tato, paladar
e olfato). Assinale V se verdadeira ou F se falso.
( ) Empirismo vem do
grego empiria e significa experiência, conhecimento adquirido pela
experiência.
( ) O conhecimento
empírico se apresenta pela sensação e pela percepção.
( ) Sentir é perceber por meio de qualquer órgão
dos sentidos.
( ) Ideias são
concepções abstratas, conjunto de opiniões.
A sequência correta das alternativas é:
A) V, V, V, F
B) V, V, V, V
C) V, V, F, F
D) F, V, F, F
QUESTÃO
Quais foram as duas grandes correntes que traduzem o sentido
da Idade Moderna:
A) Panenteismo e Pitagorismo.
B) Pré-socratismo e Geocentrismo.
C) Racionalismo e Platonismo.
D)
Nenhuma das alternativas.
IMMANUEL KANT (1724 – 1804)
QUESTÃO
(UFSM-PEIES) A ética normativa de Kant propõe como fundamento
último, o imperativo categórico que afirma, numa das suas formulações:
“Procede apenas segundo aquela máxima, em virtude da qual
podes querer ao mesmo tempo em que ela se torne em lei universal”. O imperativo
pretende garantir:
I. a moralidade do agir.
II. a autonomia do agir.
III. a heteronomia do agir
Está(ão) correta(s) a(s) alternativa(s)
A) I apenas.
B) II apenas.
C) III apenas.
D) I e II apenas.
QUESTÃO
Analise o esquema abaixo:
O imperativo categórico de Immanuel Kant é. Marque a
alternativa INCORRETA:
A) Um princípio incondicionalmente imposto pela razão.
B) Um princípio que nos diz a forma como devemos cumprir o
dever.
C) Uma obrigação absoluta e incondicionada.
D) Um princípio que nada tem a ver com as máximas que
orientam as nossas ações.
QUESTÃO
Ainda sobre o esquema acima marque a alternativa CORRETA:
A) Os deveres não são obrigações que devemos cumprir.
B) Os deveres são todos absolutos.
C) Há deveres que são absolutos e deveres que admitem
exceções.
D) Os deveres são todos perfeitos.
HEGEL (1770 – 1831)
“Quem vê o mundo racionalmente é capaz de reconhecer
racionalidade nele” – Hegel.
QUESTÃO
Assinale a
ÚNICA alternativa correta. Segundo o pensamento de Hegel a História consiste
em:
A) No
movimento do Espírito ou Ideia que busca realizar-se enquanto conquista da
liberdade.
B)
Processo feito de contradições ou negação onde cada momento é necessário para a
sua realização.
C)
Enquanto condição fundamental da humanidade a liberdade é o objetivo que na
história a Idéia busca concretizar recorrendo às paixões e interesses dos
indivíduos.
D) Os
indivíduos procurando realizar seus interesses e paixões conseguem superar a
história de seu tempo: os indivíduos se salvam, suas idéias perecem.
QUESTÃO
Para Hegel
a Ideia ou o Espírito se serve dos interesses particulares dos indivíduos como
instrumento para realização do interesse universal. Esta é a “astúcia da razão”
que Hegel exemplifica com personagens históricos tais como: Alexandre, César,
Napoleão. Para p filósofo a história se move na conquista da liberdade; quais
das alternativas abaixo são verdadeiras quanto ao pensamento do filósofo?
I- Para
Hegel somente a Europa é capaz de fazer e ter uma história.
II- A meta
da história universal é o desenvolvimento consciente da liberdade.
III- O
Estado é a efetivação da história, nele a liberdade do indivíduo e de todos é
assegurada.
IV- A
união da vontade universal da Idéia e da vontade dos indivíduos é a liberdade
concretizada da instituição Estado.
Assinale
se:
A) I, II e
III estão corretas.
B) III e
IV estão corretas.
C) Todas
estão corretas.
D) Nenhuma
está correta
QUESTÃO
“O
interesse particular da paixão é, portanto, inseparável da participação do
universal, pois é também da atividade do particular e de sua negação que
resulta o universal”
HEGEL, G.
W. F. Filosofia da História. 2 ed. Tradução de Maria Rodrigues e Hans
Harden. Brasilia: Editora da UNB, 1998. P. 35.
Com base
no pensamento de Hegel, assinale a alternativa correta.
A) O
particular é irracional, por isso é a negação do universal, portanto, a
história não é guiada pela Razão, mas se deixa conduzir pelo acaso cego dos
acontecimentos que se sucedem sem nenhuma relação entre eles.
B) O
universal é a somatória dos particulares, de modo que a História é tão só o
acumulado ou o agregado das partes isoladas, e assim elas estão articuladas tal
como engrenagens de uma grande máquina.
C) O
particular da paixão é a ação dos indivíduos, sempre em oposição à finalidade
da história, isto é, do universal da Razão que governa o mundo, mas esta
depende da ação dos indivíduos, sem os quais ela não se manifesta.
D) O
universal é a vontade divina que por intermédio da sua ação providente da sua
ação providente preserva os homens de todos os perigos, evitando que se
desgastem com suas paixões, assim, o humano é preservado desde o seu surgimento
na Terra.
QUESTÃO
O
verdadeiro é o todo. Mas o todo é somente a essência que se implementa através
de seu desenvolvimento. Sobre o absoluto deve-se dizer que é essencialmente resultado;
que só no fim é o que é na verdade. Sua natureza consiste justo nisso:
em ser algo efetivo, em ser sujeito ou vir-a-ser-de-si-mesmo. Embora pareça
contraditório conceber o absoluto essencialmente como resultado, um pouco de
reflexão basta para dissipar esse semblante de contradição.
HEGEL,
G.W.F. Fenomenologia do espírito. Tradução de Paulo Meneses. Petrópolis:
Vozes, 2002. p. 36.
Considerando
a concepção idealista da História na filosofia de Hegel, assinale a alternativa
correta:
A)
O absoluto como fim do desenvolvimento histórico é garantido pelas relações
sociais e materiais, necessárias para a concretização da essência da razão e da
abolição da contradição reinante na base material da sociedade.
B)
O desenvolvimento do processo histórico é a auto-realização da razão no
espírito do povo, a qual se manifesta concretamente no Estado e se conserva
graças à vida ética no interior do Estado Moderno.
C)
A natureza do absoluto é inessencial e sua existência é de caráter formal,
podendo ser apreendida graças à capacidade infinita da consciência, que confere
à idéia de absoluto o status de idéia abstrata e separada do mundo.
D)
As contradições inviabilizam o desenvolvimento do absoluto e impedem a sua
realização no mundo, passando a existir apenas como idéia abstrata na
consciência individual.
QUESTÃO
Hegel em
seus cursos universitários de Filosofia da História, fez a seguinte afirmação
sobre a relação da filosofia e a história: “O único pensamento que a filosofia
aporta é a contemplação da história”.
HEGEL,
G.W.F. Filosofia da História. 2.ed. Brasília. Editora da UnB, 1998, p.
17.
De acordo
com a reflexão de Hegel, é correto afirmar que:
I- A razão
governa o mundo e, portanto, a história universal é um processo racional.
II- A ação
dos homens obedece a vontade divina que preestabelece o curso da história.
III- No
processo histórico o pensar está subordinado ao real existente.
IV- A
idéia, ou a razão, se origina da força material de produção e reprodução da
história.
Assinale a
alternativa que contém somente assertivas corretas.
A) III e
IV
B) I e II
C) II e
III
D) I e III
QUESTÃO
Verifique
quais proposições são verdadeiras e quais são falsas.
A ( ) Para Hegel a instituição que assegura a
efetivação do fim a que se dirige a história é o Estado.
B ( ) A meta da história universal é o progresso
da consciência da liberdade – Tese.
C ( ) Os meios para alcançar o seu fim são as
paixões e o egoísmo dos indivíduos – Antítese.
D ( ) A união de ambos os momentos é a
efetivação (realização) da liberdade no Estado – Síntese.
E ( ) Hegel aponta três formas possíveis para
encarar a história: a história original, a história refletida e a história
filosófica.
F ( ) O verdadeiro protagonista da história é o
Espírito e o fim que o move é a conquista da liberdade.
G ( ) A história é o processo de
desenvolvimento da liberdade.
H ( )A realidade é o movimento da vida e da
verdade.
I ( ) O real é uma
totalidade em movimento.
J ( ) A dialética tem por missão descobrir e
fazer patente essa profunda racionalidade do real.
K ( ) A vida do espírito não é a vida que para
frente a morte, e sim a vida que suporta a morte e se mantém nela.
L ( ) A negatividade é a fonte interna de toda
a atividade, de todo movimento espontâneo e vivo, espiritual; a alma dialética
que contém em si mesma todo o verdadeiro.
M ( ) A história não é um terreno da felicidade:
as épocas de felicidade são folhas em branco.
N ( ) A visão concreta da história engendra não
só tristeza, também a compaixão e a indignação.
O ( ) Nada há de novo debaixo do sol.
P ( ) A negação hegeliana é a negação de
conteúdo determinado, por isso, um momento, só um momento no processo de
construção do todo assim, de negação em negação a consciência progride de
conteúdo em conteúdo.
QUESTÃO
O
verdadeiro é o todo. Mas o todo é somente a essência que se implementa através
de seu desenvolvimento. Sobre o absoluto deve-se dizer que é essencialmente resultado;
que só no fim é o que é na verdade. Sua natureza consiste justo nisso:
em ser algo efetivo, em ser sujeito ou vir-a-ser-de-si-mesmo. Embora pareça
contraditório conceber o absoluto essencialmente como resultado, um pouco de
reflexão basta para dissipar esse semblante de contradição. HEGEL, G.W.F. Fenomenologia
do espírito. Tradução de Paulo Meneses. Petrópolis: Vozes, 2002. p. 36. Considerando
a concepção idealista da História na filosofia de Hegel, assinale a alternativa
correta:
A)
O absoluto como fim do desenvolvimento histórico é garantido pelas relações
sociais e materiais, necessárias para a concretização da essência da razão e da
abolição da contradição reinante na base material da sociedade.
B)
O desenvolvimento do processo histórico é a auto-realização da razão no
espírito do povo, a qual se manifesta concretamente no Estado e se conserva
graças à vida ética no interior do Estado Moderno.
C)
A natureza do absoluto é inessencial e sua existência é de caráter formal,
podendo ser apreendida graças à capacidade infinita da consciência, que confere
à idéia de absoluto o status de idéia abstrata e separada do mundo.
D)
As contradições inviabilizam o desenvolvimento do absoluto e impedem a sua
realização no mundo, passando a existir apenas como idéia abstrata na
consciência individual.
QUESTÃO
A
expressão “astúcia da razão” foi utilizada por Hegel para explicar o
desenvolvimento da História Universal. A respeito do significado dessa expressão,
marque a alternativa correta.
A) Essa
expressão significa o irracional governando o mundo, porque as ações humanas
são movidas pelos interesses mesquinhos que só encontram a sua satisfação na
destruição do Estado, fazendo a humanidade regredir ao estado de natureza.
B) Essa
expressão significa a fraude característica das ações dos indivíduos históricos
universais que estão empenhados na aquisição do poder, sem se envolverem com a
vida cotidiana e com a esfera da moralidade subjetiva dos povos.
C) Essa
expressão significa a ilusão de que as coisas realmente acontecem, quando na
verdade a História Universal é conduzida pela força do destino traçada pela
ordem da Providência Divina, que está acima da vontade dos homens.
D) Essa
expressão significa a força da razão, isto é, o universal que se manifesta por
intermédio das ações humanas, as quais buscam a satisfação imediata e realizam
algo mais abrangente, constituindo historicamente o Estado e a vida ética dos
indivíduos em sociedade civil.
QUESTÃO
“A
filosofia começa quando um povo saiu da sua vida concreta, quando vão surgindo
divisões e diferenciações nas classes; quando o povo se aproxima do ocaso;
quando vai se cavando um abismo entre as tendências internas e a realidade
externa, e as formas antiquadas da religião etc., já não satisfazem; quando o
espírito se manifesta indiferente pela sua existência real, ou então,
permanecendo nela, só experimenta insatisfação e incômodo, e a sua vida moral
se vai dissolvendo.”
HEGEL.
Introdução à História da Filosofia. Trad. de Antonio Pinto de Carvalho. Coleção
Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1989. p. 120.
A
Filosofia é o ponto culminante do movimento dialético que desencadeia as
mudanças descritas acima. Segundo Hegel, tal movimento é provocado:
A) pela
luta de classes inspirada na teoria evolucionista natural que afirma a
sobrevivência e supremacia dos indivíduos mais aptos.
B) pela
consciência do indivíduo que é detentor da liberdade natural e com ela edifica
o seu mundo independente do desenvolvimento das forças sociais.
C) pelo
espírito do povo, que consiste no trabalho de sucessivas gerações na edificação
da cultura, o que representa a maturidade de uma civilização.
D) pela
força sobrenatural da providência divina que arrasta consigo os destinos dos
homens e das nações para o reconhecimento de Deus na História.
QUESTÃO
“O
interesse particular da paixão é, portanto, inseparável da participação do
universal, pois é também da atividade do particular e de sua negação que
resulta o universal”
HEGEL, G.
W. F. Filosofia da História. 2 ed. Tradução de Maria Rodrigues e Hans
Harden. Brasília: Editora da UNB, 1998. P. 35. Com base no pensamento de Hegel,
assinale a alternativa correta.
A) O
particular é irracional, por isso é a negação do universal, portanto, a
história não é guiada pela Razão, mas se deixa conduzir pelo acaso cego dos
acontecimentos que se sucedem sem nenhuma relação entre eles.
B) O
universal é a somatória dos particulares, de modo que a História é tão só o
acumulado ou o agregado das partes isoladas, e assim elas estão articuladas tal
como engrenagens de uma grande máquina.
C) O
particular da paixão é a ação dos indivíduos, sempre em oposição à finalidade
da história, isto é, do universal da Razão que governa o mundo, mas esta
depende da ação dos indivíduos, sem os quais ela não se manifesta.
D) O
universal é a vontade divina que por intermédio da sua ação providente da sua
ação providente preserva os homens de todos os perigos, evitando que se
desgastem com suas paixões, assim, o humano é preservado desde o seu surgimento
na Terra.
QUESTÃO
Assinale a
ÚNICA alternativa INCORRETA. Segundo o pensamento de Hegel a
História consiste em:
a) No
movimento do Espírito ou Idéia que busca realizar-se enquanto conquista da
liberdade.
b)
Processo feito de condições ou negação onde cada momento é necessário para a
sua realização.
c)
Enquanto condição fundamental da humanidade a liberdade é o objetivo que na
história a Idéia busca concretizar recorrendo às paixões e interesses dos
indivíduos.
d) Os
indivíduos procurando realizar seus interesses e paixões conseguem superar a
história de seu tempo: os indivíduos se salvam, suas idéias perecem.
QUESTÃO
Para Hegel
a Ideia ou o Espírito se serve dos interesses particulares como instrumento
para realização do interesse universal. Esta á a “astúcia da razão” que Hegel
exemplifica como personagens históricos tais como: Alexandre, César, Napoleão.
Para o filósofo a história se move na conquista da liberdade. Quais das
alternativas abaixo são verdadeiras quanto ao pensamento do filósofo?
I- Para
Hegel somente a Europa é capaz de fazer e ter uma história.
II- A meta
da história universal é o desenvolvimento consciente da liberdade.
III- O
Estado é a efetivação da história, nele a liberdade do indivíduo e de todos é assegurada.
IV- A
união da vontade universal da Idéia e da vontade dos indivíduos é a liberdade
concretizada da instituição Estado.
Assinale
se:
a) I, II e
III estão corretas
b) III e
IV estão corretas
c) Todas
estão corretas
d) Nenhuma
está correta
QUESTÃO
Um dos filhos da iraniana Sakineh Mohammadi-Ashtiani, condenada à morte
por apedrejamento pelo crime de adultério, divulgou nesta quinta-feira uma
carta endereçada às Nações Unidas (ONU), solicitando a ajuda do organismo
internacional no caso.
Disponível em:
<http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,filho-de-iraniana-condenada-a-morte-pede-ajuda-daonu,
594308,0.htm>
Com base na notícia acima e no pensamento filosófico de Hegel, marque,
para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO)
Sem Opção.
1 ( ) O Estado deve
garantir a ordem e também a liberdade. A proteção das liberdades individuais é
uma das maiores conquistas da modernidade.
2 ( ) A ideia de liberdade
é o motor da história universal.
3 ( ) Qualquer forma de
ordenação política é válida, desde que evite a barbárie.
4 ( ) Os direitos dos
cidadãos devem ser mínimos se o Estado quiser engendrar a justiça social.
QUESTÃO
Para Hegel
“a história universal representa a evolução da consciência do espírito no
tocante à sua liberdade e à realização efetiva de tal consciência.” Filosofia
da História. 2ª.ed. Trad. Maria Rodrigues e Hans Harden. Brasília: Editora
da UnB, 1998. p. 60. A partir do texto acima e de seus conhecimentos sobre o
pensamento de Hegel, responda:
A) O que é
a realização efetiva da consciência?
B) Qual é
a relação entre Estado e História em Hegel?
QUESTÃO
Conceitue
o que é dialética.
QUESTÃO
Descreva
os três momentos da dialética e exemplifique cada um.
QUESTÃO
O que é
astúcia da razão?
KARL MARX (1818 – 1883)
QUESTÃO
Ideologia no para
este pensador é um conjunto de proposições elaborado, na sociedade burguesa,
com a finalidade de fazer aparentar os interesses da classe dominante com o
interesse coletivo, construindo uma hegemonia daquela classe. A manutenção da
ordem social requer dessa maneira menor uso da violência.
O pensamento acima pertence a
(A) Nietzsche.
(B) Freud.
(C) Marx.
(D) Descartes.
(E) Aristóteles.
HEGEL (1770 – 1831) e KARL MARX (1818 – 1883)
QUESTÃO
Qual é a
diferença entre o conceito de movimento histórico, em Hegel, e o de processo
histórico, em Marx?
A) Para
Hegel, a História é teleológica, a Razão caminha para o conceito de si mesma,
em si mesma. Marx não tem uma visão linear e progressiva da História, sendo
que, para ele, ela é processo, depende da organização dos homens para a
superação das contradições geradas na produção da vida material, para
transformar ou retroceder historicamente.
B) Para
Hegel, a História pode sofrer rupturas e ter retrocessos, por isso utiliza-se
do conceito de movimento da base econômica da sociedade. Marx acredita que o
modo de produção encaminhe para um objetivo final, que é a concretização da
Razão.
C) Para
Hegel, a História tem uma circularidade que não permite a continuidade. Para
Marx, a História é construída pelo progresso da consciência dos homens que
formam o processo histórico.
D) Para
Hegel, através do trabalho, os homens vão construindo o movimento da produção
da vida material e, assim, o movimento histórico. Para Marx, a consciência
determina cada época histórica, desenvolvendo o processo histórico.
FRIEDRICH
NIETZSCHE (1844 – 1900)
QUESTÃO
Leia o texto abaixo e responda as questões que se seguem.
- “Jessica Lovejoy: Você é mau, Bart Simpson.
- Bart Simpson: Não, não sou! Na verdade...
- Jessica Lovejoy: É sim. Você é mau... e eu gosto disso.
- Bart Simpson: Sou mau até os ossos, gatinha!”
Será que, do ponto de vista nietzschiano, não estamos admirando o
personagem errado? Será que Lisa Simpson é parte do que Nietzsche chama de
cansaço do mundo, decadência, moralidade do escravo, ressentimento? Claro, é
divertido ser mau, mas pode haver algo de saudável e vital, ou filosoficamente
importante nisso? Seria Bart Simpson, afinal de contas, o ideal nietzschiano?
CONARD, M.; IRWIN, W. e SOBLE, A. Os Simpsons e a Filosofia. Apud
CHALITA, G. Vivendo a Filosofia. São Paulo: Ática, 2006, p. 335.
Com base no texto acima, responda as perguntas que se seguem:
A) Quais são as características da moral do escravo na concepção de
Nietzsche?
B) Quais são as características da moral do senhor na concepção de
Nietzsche?
C) A partir do texto acima, o personagem Bart Simpson pode ser
considerado um personagem nietzschiano? Justifique sua resposta com base em
seus conhecimentos acerca da filosofia de Nietzsche.
JEAN PAUL SARTRE (1905-1980)
QUESTÃO
Considere o texto abaixo.
Dostoiévski
escreveu: “Se Deus não existisse, tudo seria permitido”. Eis o ponto de partida
do existencialismo. De fato, tudo é permitido se Deus não existe, e, por
conseguinte, o homem está desamparado porque não encontra nele próprio nem fora
dele nada a que se agarrar. Para começar, não encontra desculpas.
SARTRE,
Jean-Paul. O Existencialismo é um humanismo. Trad. De Rita Correia
Guedes. São Paulo: Nova Cultural, 1987. p. 9.
Tomando o
texto acima como referência, marque a alternativa correta.
A) Nesse
texto, Sartre quer mostrar que sua teoria da liberdade pressupõe que o homem é
sempre responsável pelas escolhas que faz e que nenhuma desculpa deve ser usada
para justificar qualquer ato.
B) O
existencialismo é uma doutrina que propõe a adoção de certos valores como
liberdade e angústia. Para o existencialismo, a liberdade significa a total
recusa da responsabilidade.
C)
Defender que “tudo é permitido” significa que o homem não deve assumir o que
faz, pois todos os homens são essencialmente determinados por forças sociais.
D) Para
Sartre, a expressão “tudo é permitido” significa que o homem livre nunca deve
considerar os outros e pode fazer tudo o que quiser, sem assumir qualquer
responsabilidade.
QUESTÃO
Segundo
Jean Paul Sartre, filósofo existencialista contemporâneo, liberdade é
I- escolha
incondicional que o próprio homem faz de seu ser e de seu mundo.
II-
aceitar o que a existência determina como caminho para a vida do homem.
III-
sempre uma decisão livre, por mais que se julgue estar sob o poder de forças
externas.
IV-
estarmos condenados a ela, pois é a liberdade que define a humanidade dos
humanos.
Assinale
A) se apenas I e IV estiverem corretas.
B) se apenas II e III estiverem
corretas.
C) se apenas I, II e IV estiverem
corretas.
D) se apenas III e IV estiverem
corretas.
E) se
apenas I, III e IV estiverem corretas.
Oi, poderia disponibilizar o gabarito por favor? Se sim, e puder me avisar, agradeço. (87) 99958-5481
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